CI

Embrapa e BASF anunciam acordo de cooperação

Parceria visa o desenvolvimento de tecnologia e produtos para agricultura


Iniciativa público-privada visa identificar oportunidades de interesse comum no desenvolvimento de tecnologia e produtos para agricultura

A BASF, química líder mundial, e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a principal companhia brasileira de tecnologia agrícola, anunciaram nesta sexta-feira (17), em São Paulo (SP), mais uma parceria público-privada pioneira voltada à agricultura. Trata-se de um contrato de cooperação técnica que visa o desenvolvimento de novas tecnologias de interesse comum às duas instituições para o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro. O acordo segue o conceito de Open Innovation ou Inovação Aberta, no qual empresas interagem para obter objetivos em comum.

A parceria terá foco em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de biotecnologia, melhoramento genético, fertilidade e mecanização de solos, proteção de plantas e fisiologia vegetal. Tanto a BASF como a Embrapa podem acionar uma à outra ao identificarem oportunidades de desenvolvimento de novas tecnologias nas quais julguem que a participação da parceira agregue valor ao projeto.

Os dois primeiros projetos desta nova parceria tratam de produtos biológicos. Um deles é voltado ao estudo de uma bactéria destinada ao manejo de fungos na cultura da soja e, o outro, a uma bactéria com fixadora de nitrogênio para a cana de açúcar.

O controle biológico se destaca pela contribuição com o manejo integrado de pragas e doenças. Podem ser posicionados em programas de proteção de cultivos, principalmente para o manejo de resistência e gerenciamento de resíduos em pré ou pós-colheita. Em geral são específicos, contribuindo para a preservação do controle natural em agroecossistemas.

Segundo Eduardo Leduc, vice-presidente sênior da Unidade de Proteção de Cultivos para a América Latina, Fundação Espaço ECO e de Sustentabilidade para a América do Sul da BASF, a escolha dos projetos se deve à importância destes cultivos na produção e exportação agrícola brasileira: “Quanto mais desenvolvermos tecnologias que propiciem o crescimento da agricultura, mais estaremos contribuindo para o desenvolvimento sustentável brasileiro”, afirma o Leduc.

Em principio, o acordo tem previsão de cinco anos de duração e não estipula um limite de projetos de atuação mútua. Além disso, caracteriza-se por ser uma forma de desenvolvimento da agricultura por meio do investimento conjunto em inovação na busca de maior produtividade. “O objetivo final dessa iniciativa é oferecer ao produtor rural mais tecnologia e consequentemente maior produtividade com produção mais sustentável”, complementa Leduc.

Dentre as vantagens competitivas do acordo vale ressaltar a troca de experiências, de know-how e a possibilidade de geração de novas tecnologias agrícolas. Segundo o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, o acordo vai acelerar a criação, o desenvolvimento e a introdução de novos produtos no mercado. “O novo acordo fortalece os elos entre as empresas e é um exemplo positivo de parceria público-privada. Com ele, é possível comprovar a viabilidade de projetos entre governo e iniciativa privada, desenvolvendo tecnologias e propiciando a pujança econômica, social e ambiental da agricultura brasileira”, afirma Arraes.

Na ocasião da assinatura do acordo esteve presente também o presidente mundial da Divisão de Proteção de Cultivos da BASF, Markus Heldt, que afirmou a importância no desenvolvimento da pesquisa: “Somente em 2010, a BASF investiu €393 milhões na busca de inovações para a agricultura, o que representa 26% de investimento do grupo BASF. São investidos mais de um milhão de euros por dia em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)”, afirma Markus. Outros 10% foram investidos em biotecnologia, o que significa que mais de 1/3 dos investimentos em P&D da BASF são destinados à agricultura. Isso também equivale a cerca de 10% do total de vendas da Divisão de Proteção de Cultivos da empresa em todo o mundo. “Entendemos que o desenvolvimento de novas tecnologias dessa proporção só é possível por meio de parcerias como esta, que beneficiam todo o mercado”, finaliza Heldt.
 
 
 
Da esquerda para a direita – Markus Heldt (presidente mundial da Divisão de Proteção de Cultivos da BASF), Filipe Teixeira (Chefe da Assessoria de Inovação Tecnológica da Embraba) Eduardo Leduc (vice-presidente sênior da Unidade de Proteção de Cultivos para a América Latina, Fundação Espaço ECO e de Sustentabilidade para a América do Sul da BASF)

BASF e Embrapa – Uma parceria de sucesso

A primeira parceria estabelecida entre a BASF e a Embrapa nasceu em 1996, com o foco na transferência de tecnologia, marcando o início das pesquisas do Sistema de Produção Cultivance®, a primeira soja geneticamente modificada totalmente desenvolvida no Brasil e tolerante a herbicidas. Este sistema estará disponível no mercado nacional na safra 2012/2013 por meio do mercado legal de sementes, também em parceria com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).

Além deste projeto, foi anunciado em fevereiro de 2011 o lançamento de uma nova cultivar de arroz tolerante ao herbicida Only®, intitulada BRS Sinuelo CL. A variedade é destinada ao manejo das lavouras com o auxílio do Sistema de Produção Clearfield® Arroz para o controle do arroz vermelho, também decorrente de aproximadamente dez anos de pesquisa entre as duas instituições.

As informações são da assessoria de imprensa da BASF.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.