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Embrapa lança Programa de Melhoramento Genético de Caprinos e Ovinos de Corte



A Embrapa Caprinos, que é sediada no município de Sobral, a 222 quilômetros ao norte de Fortaleza, está lançando hoje, em nível nacional, o Programa de Melhoramento Genético de Caprinos e Ovinos de Corte, o GENECOC. A base do programa será a integração de técnicos e produtores, com uma dinâmica de avaliação das performances produtivas e reprodutivas de matrizes, reprodutores e crias, objetivando aumentar a produção de carne e pele por hectare, com menor custo. O programa vai disponibilizar informações para a escolha criteriosa de animais com adequado desenvolvimento muscular, bom ganho de peso, boa capacidade de acabamento e tamanho adulto ideal, além de capacidade reprodutiva eficiente e precocidade sexual. O GENECOC começa pelo estado do Mato Grosso, onde já existe demanda. No primeiro ano, segundo o pesquisador Raimundo Lôbo, que coordenará os trabalhos, as ações devem alcançar todas as regiões. A metodologia do programa é simples. As informações serão enviadas pela da internet, através do e-mail [email protected] . As fichas de coleta de dados serão relacionadas aos diferentes períodos de exploração, como estação de monta, nascimento, desmama, pós-desmama e acabamento. Todas as informações serão submetidas a análise de consistência e de avaliação genética. Em seguida, serão emitidos relatórios de estimativa do potencial genético dos animais. Para participar do programa, o produtor terá um custo mínimo. Ele pagará uma taxa de adesão e outra taxa mensal de participação. O produtor que tem 1.000 matrizes, por exemplo, pagará R$ 825,00 de taxa de adesão e R$ 66,00 todo mês, totalizando um custo de R$ 1.617,00 no primeiro ano e R$ 792,00 nos anos seguintes. O GENECOC, garante o pesquisador Raimundo Lôbo, não tem fins lucrativos. "As taxas cobradas serão apenas para cobrir as despesas de rotina". O Brasil hoje tem um efetivo caprino expressivo na América Latina, com 7, 9 milhões de cabeças, segundo o Anuário Estatístico do IBGE. O Nordeste concentra o maior rebanho: 7,4 milhões de cabeças, com destaque para os estados da Bahia ( 2,7 milhões de cabeças ), Piauí ( 1,5 milhão de cabeças ), Pernambuco ( 1,2 milhão de cabeças ) e Ceará ( 810 mil animais ). O Sudeste tem um criatório de 192 mil cabeças, seguido de perto pelo Sul, com 174 mil animais; e o Centro-Oeste com 74 mil cabeças. O rebanho ovino, de acordo também com o IBGE, é destaque. São 14,5 milhões de animais. O Nordeste tem o maior criatório: 7, 1 milhões de cabeças. Bahia ( 2,5 milhões de animais ), Ceará ( 1,6 milhão de cabeças ) e Pernambuco ( 600 mil animais ), se destacam. A região Sul tem um efetivo de 6 milhões de ovinos. O Rio Grande do Sul é o maior produtor, com 5 milhões de animais. O Centro-Oeste tem 650 mil cabeças, o Sudeste, 414 mil; e o Norte,com 305 mil animais. Mais informações com o pesquisador Raimundo Lôbo, pelo telefone (88) 677-7087, ou através do e-mail [email protected].

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