Embrapa lança Régua de Manejo de Pastagem
“A nova ferramenta vai facilitar o trabalho de manejo da pastagem de forma adequada”, afirma o zootecnista e difusor de tecnologia da Embrapa, Haroldo Pires Queiróz
Ao comemorar seus 35 anos a Embrapa Gado de Corte, uma das unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, (Embrapa), localizada em Campo Grande, MS, lançou uma nova tecnologia que vai facilitar a vida do produtor de gado. Trata-se da Régua de Manejo que tem por finalidade apontar o momento correto de entrada e de saída do gado na pastagem.
Segundo os inventores da ferramenta, uma das dificuldades do produtor e motivo de preocupação é saber como manejar corretamente a pastagem para que ela não sofra queda de produtividade ao ser super pastejada, por exemplo, erro normalmente cometido quando não se sabe o momento exato de entrar e sair com os animais na pastagem. “A nova ferramenta vai facilitar o trabalho de manejo da pastagem de forma adequada”, afirma o zootecnista e difusor de tecnologia da Embrapa, Haroldo Pires Queiróz – um dos criadores da tecnologia. Segundo ele, o dispositivo traz indicações de entrada e saída de animais do pasto conforme o tipo de capim e na parte superior da régua há um espaço para apresentação de marcas a serem associadas ao manejo correto das pastagens. ”A régua indica a altura certa de vários capins quando da entrada de animais (na cor verde) e da saída na pastagem (na cor vermelha) dos capins: Brachiaria humidicola Comum, Brachiaria decumbens cultivar Basilisk, Brachiaria brizantha, cultivares Marandu, Xaraés e BRS-Piatã e de três cultivares do gênero Panicum, Panicum maximum X Panicum infestus cultivar Massai, Panicum maximum cultivares Tanzânia-1 e Mombaça.
Alexandre Agiova, pesquisador que também ajudou a criar o dispositivo, diz que “é comum nas fazendas brasileiras encontrar rebanhos em áreas superpastejadas, com os animais permanecendo no piquete com o capim muito abaixo da altura indicada para a espécie, entre outras causas, por falta de um indicador seguro do momento de saída dos animais. E também é normal encontrar produtores deixando o capim passar do ponto de entrada, igualmente por falta de uma indicação segura da altura em que deve ser manejado".
A busca de um manejo correto, de entrada e saída da pastagem no melhor momento, tem sido um desafio para os pecuaristas e para os cientistas que desenvolvem sistemas de manejo de pastagem. A Régua deverá ajudar o produtor nesta etapa de manejo. Outro elemento importante é a quantidade de animais a ser colocada no piquete. Os técnicos lembram que a lotação é de uma unidade animal por hectare para evitar o superpastejo ou o subpastejo, que é a sobra de pasto.
Nos piquetes sob pastejo contínuo, a Régua de Manejo indica o momento de aumentar ou reduzir a lotação do pasto. “Quando o capim atinge a altura máxima, é hora de aumentar o número de animais no piquete e quando chega à altura mínima deve-se reduzir o número de animais no pasto, ou deixá-lo em descanso”, ensinam os técnicos que complementam: “nesse caso a taxa de lotação mais adequada será aquela que mantiver a pastagem numa altura intermediária entre a máxima e a mínima. Por exemplo: a altura máxima do capim-marandu é 35 cm e a mínima 20 cm e da braquiária humidícola a máxima é 20 cm e a mínima 10 cm”.
Já nos piquetes sob pastejo rotacionado a Régua de Manejo indica o momento da entrada dos animais na pastagem e da retirada de todos. Quanto ao número de animais na área será aquela que permitir o consumo de toda a forragem entre a altura de entrada e a altura de saída num período de 1 a 7 dias. A altura de entrada do capim mombaça é de 90 cm e a saída de 40 cm, já do capim-massai a altura de entrada é de 55 cm e saída 25 cm.
A Régua de Manejo pode ser feita de madeira, polímero ou metal e deve medir 1,20m. A tecnologia passou pelo processo de proteção da propriedade intelectual com solicitação junto ao INPI - Intituto Nacional da Propriedade Industrial, da patente de modelo de utilidade e está em processo de licenciamento para ser disponibilizada aos interessados.
Outras informações poderão ser adquiridas na assessoria de imprensa da Embrapa Gado de Corte.
Segundo os inventores da ferramenta, uma das dificuldades do produtor e motivo de preocupação é saber como manejar corretamente a pastagem para que ela não sofra queda de produtividade ao ser super pastejada, por exemplo, erro normalmente cometido quando não se sabe o momento exato de entrar e sair com os animais na pastagem. “A nova ferramenta vai facilitar o trabalho de manejo da pastagem de forma adequada”, afirma o zootecnista e difusor de tecnologia da Embrapa, Haroldo Pires Queiróz – um dos criadores da tecnologia. Segundo ele, o dispositivo traz indicações de entrada e saída de animais do pasto conforme o tipo de capim e na parte superior da régua há um espaço para apresentação de marcas a serem associadas ao manejo correto das pastagens. ”A régua indica a altura certa de vários capins quando da entrada de animais (na cor verde) e da saída na pastagem (na cor vermelha) dos capins: Brachiaria humidicola Comum, Brachiaria decumbens cultivar Basilisk, Brachiaria brizantha, cultivares Marandu, Xaraés e BRS-Piatã e de três cultivares do gênero Panicum, Panicum maximum X Panicum infestus cultivar Massai, Panicum maximum cultivares Tanzânia-1 e Mombaça.
Alexandre Agiova, pesquisador que também ajudou a criar o dispositivo, diz que “é comum nas fazendas brasileiras encontrar rebanhos em áreas superpastejadas, com os animais permanecendo no piquete com o capim muito abaixo da altura indicada para a espécie, entre outras causas, por falta de um indicador seguro do momento de saída dos animais. E também é normal encontrar produtores deixando o capim passar do ponto de entrada, igualmente por falta de uma indicação segura da altura em que deve ser manejado".
A busca de um manejo correto, de entrada e saída da pastagem no melhor momento, tem sido um desafio para os pecuaristas e para os cientistas que desenvolvem sistemas de manejo de pastagem. A Régua deverá ajudar o produtor nesta etapa de manejo. Outro elemento importante é a quantidade de animais a ser colocada no piquete. Os técnicos lembram que a lotação é de uma unidade animal por hectare para evitar o superpastejo ou o subpastejo, que é a sobra de pasto.
Nos piquetes sob pastejo contínuo, a Régua de Manejo indica o momento de aumentar ou reduzir a lotação do pasto. “Quando o capim atinge a altura máxima, é hora de aumentar o número de animais no piquete e quando chega à altura mínima deve-se reduzir o número de animais no pasto, ou deixá-lo em descanso”, ensinam os técnicos que complementam: “nesse caso a taxa de lotação mais adequada será aquela que mantiver a pastagem numa altura intermediária entre a máxima e a mínima. Por exemplo: a altura máxima do capim-marandu é 35 cm e a mínima 20 cm e da braquiária humidícola a máxima é 20 cm e a mínima 10 cm”.
Já nos piquetes sob pastejo rotacionado a Régua de Manejo indica o momento da entrada dos animais na pastagem e da retirada de todos. Quanto ao número de animais na área será aquela que permitir o consumo de toda a forragem entre a altura de entrada e a altura de saída num período de 1 a 7 dias. A altura de entrada do capim mombaça é de 90 cm e a saída de 40 cm, já do capim-massai a altura de entrada é de 55 cm e saída 25 cm.
A Régua de Manejo pode ser feita de madeira, polímero ou metal e deve medir 1,20m. A tecnologia passou pelo processo de proteção da propriedade intelectual com solicitação junto ao INPI - Intituto Nacional da Propriedade Industrial, da patente de modelo de utilidade e está em processo de licenciamento para ser disponibilizada aos interessados.
Outras informações poderão ser adquiridas na assessoria de imprensa da Embrapa Gado de Corte.