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Embrapa participa da implantação de Mestrado em Defesa Agropecuária

Primeiro curso do país teve início dia 14/09 na Bahia


Para atender à grande demanda dos agricultores baianos por soluções a seus problemas no campo, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em parceria com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), e a Embrapa Mandioca e Fruticultura, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, criou o primeiro Mestrado Profissional em Defesa Agropecuária. A assinatura do convênio que institui o novo curso, o primeiro do país em defesa agropecuária, aconteceu no dia 14/9, precedendo a cerimônia de abertura da Reunião Regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que aconteceu na UFRB até a sexta-feira, 17/9, e contou com a presença de diversas autoridades das instâncias municipal, estadual e federal.

“Este convênio é fundamental, pois marca uma relação mais próxima da UFRB com a Adab e a Embrapa. Damos, assim, nossa contribuição na formação de pessoal. Estamos preparados para oferecer um grande mestrado e entrar para a história na formação de pessoal na Bahia”, disse o reitor Paulo Gabriel Nacif.

O pesquisador da Embrapa Antônio Nascimento, que junto com o pesquisador Paulo Meissner integra o colegiado do curso, ressaltou no evento a importância da defesa agropecuária no cenário mundial. “No momento em que a globalização se instala em vários níveis, na questão de exportação de produtos, por exemplo, a defesa agropecuária é fundamental, porque, se não tivermos qualificação em alto nível de nossos técnicos, essa questão da exportação torna-se uma barreira importante. Por isso a demanda é muito grande”, disse Nascimento.

A assessora de planejamento da Adab, Jucimara Rodrigues, explicou que a UFRB concorreu com outras instituições para implantar esse mestrado profissional em defesa agropecuária, sendo a única validada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Temos muito orgulho de fazer parte desse mestrado, que visa ao desenvolvimento de tecnologias para resolver a questão da defesa agropecuária. E a Embrapa é um parceiro ímpar. Principalmente devido aos pesquisadores que compõem o quadro de professores. Esse aspecto favoreceu a aprovação junto à Capes, porque a Embrapa hoje é um braço importante dentro da defesa agropecuária”, acrescentou.
As aulas começaram na segunda-feira (14/9). É uma semana de aula por mês em tempo integral, e o curso tem duração de dois anos. “Metade do corpo docente é formado por professores da UFRB e metade pelos da Embrapa. O perfil dos alunos é composto preferencialmente por profissionais que estejam envolvidos no cenário de defesa do estado e do país. E essa primeira turma é toda composta por técnicos da Adab, mas nada impede que funcionários de empresas privadas e outros órgãos se candidatem para as próximas turmas”, informou o coordenador do curso, Alexandre Pinheiro. E Nascimento acrescentou: “Estamos muito otimistas, a procura é muito grande. Limitamos inicialmente em dez vagas por ser o primeiro. Mas a intenção nas próximas edições é expandir.”

O agrônomo Weber Aguiar, um dos participantes, que veio de Livramento (BA), afirmou que o mestrado é uma alternativa viável para quem não pode deixar de trabalhar, mas precisa buscar mais conhecimentos. “A própria logística do curso nos possibilita um acesso melhor a esse conhecimento. Nossa expectativa é muito grande”, completou. Weber, que pretende no mestrado trabalhar com o que ele já atua no dia a dia, que são as moscas-das-frutas na cultura da manga, espera que o curso seja um incremento para a sua profissão. “O objetivo é aliar o conhecimento científico adquirido aqui com o nosso trabalho no campo”, disse Weber, que atua como fiscal na Adab.

As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa Mandioca e Fruticultura.

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