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Embrapa Pecuária Sul recebe mais de mil estudantes na Expofeira de Bagé

Vindas aos montes, curiosas e alegres, as crianças marcaram presença forte na 104ª edição da Expofeira de Bagé.


Vindas aos montes, curiosas e alegres, as crianças marcaram presença forte na 104ª edição da Expofeira de Bagé. Com o projeto Expo-aula, estiveram presentes na exposição mais de 1000 crianças do Ensino Fundamental, de escolas públicas e particulares do município e Ensino Técnico, do IFSul. No estande da Embrapa Pecuária Sul, elas puderam ter contato com a demonstração da importância da qualidade das sementes e de espécies cultivadas lançadas recentemente pela Embrapa e com o monolito de solo, contendo várias espécies de plantas gramíneas e leguminosas, típicas do campo nativo, visualizando também suas raízes no solo.

"É isso que as vacas e ovelhas comem para produzir a carne e o leite que a gente consome", mostra o pesquisador Leandro Volk para as crianças menores. "E por que essa plantinha gruda na roupa, tio?", pergunta uma estudante do 6º ano da escola Auxiliadora. "Ah, esse é o famoso pega-pega, que gruda nos animais e nas roupas da gente e é muito comum no campo nativo do Rio Grande do Sul", explica o pesquisador José Pedro Trindade. De maneira empolgante e descontraída, os dois pesquisadores atraíram a atenção dos estudantes para a importância do manejo correto do solo e das plantas.
 
Para Nariman Nunes, uma das professoras que acompanhavam as crianças, esta experiência colabora muito no aprendizado em sala de aula. "Sou professora de Ciências e por isso fazemos uma relação entre os seres vivos e sua dependência na natureza. Com certeza eles vão lembrar o que viram aqui, sobre a importância dos solos e das plantas e sua interligação", conta.

Outros alunos do Ensino Médio também compareceram ao estande, como o caso de um grupo vindo do curso técnico em mecânica da escola Frei Plácido. O objetivo deles era encontrar na Embrapa Pecuária Sul uma inspiração para criarem um projeto que torne o trabalho de bovinocultura de leite mais sustentável. Os dois pesquisadores se colocaram à disposição, dando ideias baseadas na riqueza do campo nativo, e atentaram para que os alunos buscassem, como premissa, ajudar o produtor a encontrar o caminho e não somente apontá-lo.

"Nossa intenção foi apresentar a Embrapa, explicar de forma simples nossas atividades e missão. A interação foi muito rica e intensa e as perguntas foram diversas, das mais simples até algumas mais complexas. Temos a certeza de que esses alunos levaram uma imagem muito boa da Embrapa, além de muitas folhas de pega-pega grudadas nas roupas", conta, rindo, Leandro Volk.

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