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Empregos: com 37.004 postos de trabalho, agropecuária registrou saldo positivo em 2017

Segundo o Caged, o setor conseguiu reverter a queda de 14.193 vagas de empregos registradas em 2016


O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2017 confirmou a melhora do mercado de trabalho formal brasileiro. Segundo números apresentados na sexta-feira (26/01) pelo Ministério do Trabalho, o resultado acumulado do ano – equivalente aos últimos 12 meses –, indicou o fechamento de 20.832 vagas, uma redução de apenas 0,05% em relação ao estoque de dezembro de 2016. A agropecuária ficou entre os destaques do ano anterior. “Para os padrões do Caged, esta redução em 2017 é equivalente à estabilidade do nível de emprego, confirmando os bons números do mercado na maioria dos meses do ano passado e apontando para um cenário otimista neste ano que está começando”, afirmou o ministro do Trabalho substituto, Helton Yomura.

O otimismo é justificado pela comparação do saldo acumulado de 2017 com o fechamento de 2016, que apresentou um saldo negativo de 1.326.558 vagas, e de 2015, quando houve queda de 1.534.989 postos de trabalho no País, na série ajustada. “Aqueles foram os piores resultados da série histórica do Caged, mas em 2017 o impacto positivo das medidas do governo já foi sentido, revertendo a tendência de retração do mercado de trabalho formal”, disse Yomura.

Agropecuária em destaque

De acordo com boletim do Caged, no ano passado a geração de empregos formais foi liderada pelo Comércio, com saldo positivo de 40.087 postos de trabalho formais. Resultado bem superior aos de 2016, quando foram registradas perdas de 197.495 vagas, e de 2015, quando foram fechados 212.756 postos.

Também houve saldo positivo na agropecuária, que abriu 37.004 postos em 2017, revertendo a queda de 2016 (-14.193 vagas); e em Serviços, com 36.945 novos postos, interrompendo as quedas de 2016 e 2015 (-392.574 e -267.927, respectivamente).

Empregos na agropecuária em dezembro

Considerando apenas o mês de dezembro do ano passado, o Comércio também se destacou, com saldo positivo de 6.285 empregos. Mais uma vez, o resultado confirma a melhora do mercado, já que em dezembro de 2016 e de 2015 os saldos no Comércio foram negativos (-18.973 e -38.697 postos, respectivamente).

Por outro lado, Indústria de Transformação (-110.255 postos), Serviços (-107.535 postos), Construção Civil (-52.157 postos), Agropecuária (-44.339 postos), Administração Pública (-16.400 postos), Extrativa Mineral (-2.330 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-1.808 postos) apresentaram quedas no saldo de emprego formal. “Mas também nesses setores os resultados são melhores do que os de dezembro de 2016 e 2015, quando as quedas foram bem maiores”, diz o ministro do Trabalho substituto.

 

 

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