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Empresa de agroquímicos terá expansão no Brasil

Norte-americana especializada em defensivos deve investir R$ 100 milhões


Foto: Marcel Oliveira

Com unidade industrial em Resende (RJ), a norte-americana Albaugh, anunciou que vai fazer investimentos da ordem de R$ 100 milhões para a abertura de cinco novos centros de distribuição, com estrutura regionalizada de vendas e a recente inauguração de uma nova planta de herbicidas. 

Os centros de distribuição da marca estão sendo inaugurados em regiões estratégicas do agronegócio como Hortolândia (SP), Carazinho (RS), Ibiporã (PR), Rondonópolis (MT) e Luís Eduardo Magalhães (BA). Já as regionais de vendas estão em: Regional Norte/Nordeste (com foco no Matopiba), Regional Grandes Culturas Paraná (que também vai abranger o MS) e Regional Cana-de-Açúcar (nas regiões de Piracicaba, Ribeirão Preto e São Jose do Rio Preto, no interior paulista).

A companhia é especializada em agroquímicos pós-patentes (genéricos), que custam até 25 % menos e garantem a mesma eficiência. A empresa tem capacidade elevada para produzir fungicidas à base de cobre e pretende estender sua linha de produtos aos principais cultivos como milho, citros, cana-de-açúcar, café e algodão, por exemplo. A meta pra os próximos anos é lançar pelo menos mais 20 produtos pós-patentes.
  
Para o presidente da companhia no Brasil e na Argentina, Cesar Rojas, o mercado de produtos pós-patentes terá enorme potencial de crescimento no próximo ciclo, sobretudo ante o cenário econômico atual e à valorização do dólar. “Mais do que nunca, o produtor brasileiro tem de buscar proteção ao investimento, perseguir a melhor relação custo-benefício nos insumos que adquirirá para a safra. Produtos pós-patentes de alta qualidade se sobressairão entre as ferramentas estratégicas ao alcance do produtor”, avalia. 

Conforme o executivo, na safra que começa em breve a Albaugh ainda destinará a maior parte dos esforços à cultura da soja, frente ao bom desempenho registrado pelo fungicida Reconil nos últimos dois anos. Acima de 1 milhão de hectares foram tratados pelo produto, salienta Rojas.
 

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