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Empresa desenvolve maçãs que não ficam marrons

Produto é comercializado diretamente ao consumidor



Um conglomerado de biologia sintética dos Estados Unidos começará a vender maçãs geneticamente modificadas, mas não etiquetará os produtos como tal, destaca o site americano Technology Review. As chamadas maçãs "Árticas" são alteradas geneticamente para suprimir a cor marrom e serão oferecidas em 400 locais do Meio-Oeste dos Estados Unidos e do Sul do Califórnia. O lançamento é o primeiro organismos geneticamente modificado que apela diretamente ao consumidor, ao contrário de tentar aumentar a produtividade dos agricultores, desde os anos 90, quando foi criado um tomate de amadurecimento lento.

As maçãs foram desenvolvidas pela empresa Okanagan Specialty Fruits, que é privada e foi adquirida por US$ 41 milhões pela companhia de biotecnologia do estado de Maryland Intrexon. Outras divisões da Intrexon já modificaram geneticamente o salmão, clonaram gado e auto destruíram mosquitos.

A empresa planeja vender as maçãs como uma fruta já cortada, mas ressalta que não colocará nenhum tipo de identificação que reconheçam a modificação genética. Por outro lado, a companhia coloca um código QR na embalagem com um link que vai diretamente a todas as informações sobre o produto.

"Não queremos destaca 'OGM' no pacote," afirmou nesta semana o fundador da Okanagan Neal Carter durante a apresentação do produto em San Francisco.

Todo o processo chamar a atenção porque Carter desenvolveu a maçã e a planta e ainda conseguiu a aprovação para direntamente vender o produto. As maças pruduzem menos polifenol, a enzima que causam a cor marrom das maçãs. De acordo com Carter, os pedaços das maçãs cortado podem ficar livres da cor marrom por até três semanas.

Grupos contrários aos transgênicos na Califórnia já protestaram contra a decisão da empresa de não identificar o produto como OGM. Para o professor da Universidade da Califórnia em Berkley, David Zilberman, diz que essas maçãs não apresentaram nenhum risco à saúde humano. "É uma etiqueta que não faz sentido. Não é um veneno. Nós veremos mais aceptação dos transgênicos," afirmou Zilberman.

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