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Empresas japonesas vão construir fábrica de fertilizantes em Moçambique

Investimentos são estimados em cerca de 1,2 bilião de dólares


Os investimentos necessários para a implementação do empreendimento a ser erguido na cidade da Beira, província central de Sofala, são estimados em cerca de 1,2 bilião de dólares
 
Maputo – As empresas japonesas ‘Toyo Engineering’ e ‘Sumitomo’ vão construir, até 2016, uma fábrica de produção de fertilizantes utilizando o gás natural produzido em Moçambique.

Os investimentos necessários para a implementação do empreendimento a ser erguido na cidade da Beira, província central de Sofala, são estimados em cerca de 1,2 bilião de dólares norte-americanos.

O empreendimento terá capacidade para produzir cerca de 1.750 toneladas de fertilizantes por dia, podendo por ano vir a produzir 600 mil toneladas daquele produto, informa nesta quinta-feira (23) o jornal “Noticias”.

Em declarações a jornalistas moçambicanos em Tóquio, Japão, o presidente da empresa “Toyo Engineering” e o vice-presidente da multinacional “Sumitomo”, Yutaka Yamada e Takahiro Moriyama, respectivamente, disseram, quarta-feira passada, que o mega projecto prevê a transformação do gás natural em amoníaco e ureia, que servem como fertilizantes.

“Estamos ainda na fase de estudo de viabilidade preliminar e, apesar de prevermos o início da produção comercial em 2016, o Primeiro-Ministro moçambicano, Aires Ali, recomendou-nos que arrancássemos o mais rapidamente possível”, disse Yutaka Yamada.

A fonte, que falava após um encontro com Aires Ali, de visita ao Japão desde Segunda-feira última, disse que a indústria vai dinamizar o surgimento e desenvolvimento de pequenas e médias empresas na área onde será instalada.

“Pensamos que a nossa produção será suficiente para satisfazer toda a procura interna de Moçambique em fertilizantes e parte dela destinar-se-á a exportação”, acrescentou a fonte.

Por seu turno, Takahiro Moriyama manifestou otimismo quanto ao sucesso da implementação daquele mega projeto, afirmando ter recebido garantias nesse sentido das autoridades moçambicanas, no que toca ao fornecimento do gás natural e a confirmação do local onde a industria será instalada.

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