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Engenharia genética é chave contra Covid-19

Várias vacinas existentes são geneticamente modificadas


Foto: Pixabay

A chave para a vacina contra o novo coronavírus é a engenharia genética, que já resultou no desenvolvimento de várias vacinas bem-sucedidas, afirmou Steven E. Cerier, que é um economista internacional freelancer e colaborador frequente do Projeto de Alfabetização Genética  (Genetic Literacy Project, em inglês).  

“Cientistas de todo o mundo estão envolvidos em um esforço hercúlico para desenvolver uma vacina para o vírus COVID-19 que matou centenas de milhares de pessoas e dizimou a atividade econômica global. Sem essa vacina, é improvável que a vida normal como a conhecemos antes do início da pandemia retorne tão cedo”, afirma. 

Dentre os exemplos, ele cita que os ingredientes ativos da vacina contra o HPV (vírus do papilomavírus humano), por exemplo, são proteínas produzidas a partir de bactérias geneticamente modificadas. “A vacina contra hepatite B, Erevebo, uma vacina para o Ebola, fabricada pela Merck, e a vacina contra rotavírus são outros exemplos de vacinas geneticamente modificadas. Uma vacina contra a raiva geneticamente modificada foi criada para cães e gado”, completa. 

“Com esses sucessos em mente, os especialistas preveem que os recentes avanços na engenharia genética podem reduzir substancialmente o cronograma de desenvolvimento de uma vacina contra Covid-19. Demora em média dez a quinze anos para desenvolver uma vacina, e a vacina mais rapidamente desenvolvida foi uma imunização contra caxumba, que ainda exigia quatro anos para se desenvolver, desde a coleta de amostras virais até o licenciamento de um medicamento em 1967”, finaliza. 

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