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Entidades gaúchas defendem mudanças na lei de agroquímicos

“O ano de 2020 tem sido especialmente desafiador para o campo"


Foto: AgrolinkFito

Entidades do setor agropecuário gaúcho divulgaram uma carta conjunta defendendo atualizações na atual legislação estadual que obriga o registro de agroquímicos em seu país de origem para que o uso seja permitido no Rio Grande do Sul. Para a entidade, o atual sistema gera incertezas a quem produz e a quem planta.

“A legislação do Rio Grande do Sul contraria a lei federal e prejudica a produção e os produtores, que ficam impedidos de ter acesso a produtos permitidos em outras unidades da federação. Isso traz impactos a todas as cadeias produtivas da agricultura. Há uma grande perda de competitividade”, disse o ex-ministro e ex-secretário de Estado da Agricultura, Odacir Klein, que por três vezes comandou a pasta.

“O ano de 2020 tem sido especialmente desafiador para o campo. Para além da grave repercussão da pandemia, com a perda de vidas e redução das atividades econômicas, o setor passa por uma das mais críticas estiagens de nossa história. Todos os esforços precisam ser destinados para superar esses desafios, agindo para recuperar nossa produção e torná-la mais competitivo”, destaca a nota.

Assinaram o documento a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Federação das Associações de Arrozeiros (Federarroz), Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro), Associação das Empresas Cerealistas (Acergs), Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/RS), Sindicato Intermunicipal do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios e de Produtos Químicos para Lavoura (Sindiagro), Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas (Apassul) e Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), entre outras cooperativas e associações.

“O assunto que trata sobre o registro de defensivos no Rio Grande do Sul deve ser avaliado de forma técnica, jamais com viés ideológico”, afirmou o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Farsul, Domingos Lopes. “Tudo o que vier para somar no agronegócio tem que estar ao alcance do produtor”, enfatizou o presidente da Aprosoja, Décio Teixeira.
 

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