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Epamig debate Agricultura 4.0 e Inteligência Artificial

Programação especial integra a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia


Foto: Pixabay

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) vai realizar atividades online para marcar a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que, neste ano, vai abordar o tema “Inteligência Artificial: a nova fronteira da Ciência Brasileira”. Integram a programação virtual bate-papos, palestras para estudantes de nível fundamental, médio e universitários e uma série especial de vídeos.

No dia 20 de outubro, às 10 horas, no Canal Oficial da Epamig no Youtube, será realizado um debate sobre as transformações digitais na agropecuária. Na oportunidade, o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas e Automação da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Danton Diogo Ferreira, falará sobre Inteligência Artificial e o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, abordará o tema Agricultura 4.0. Os pesquisadores da Epamig Margarete Volpato, João Batista Reis e Williams Ferreira participarão como debatedores e a interação com o público será via chat.

No 21, também pelo canal do Youtube, vai ao ar o “Conversando sobre a Inteligência Artificial na Pesquisa Agropecuária”, bate-papo que reunirá os pesquisadores da Epamig Vânia Silva, Margarete Volpato e Rogério Silva e o professor da UFLA Danton Ferreira. Além disso, uma série de cinco vídeos vai abordar a importância das estações meteorológicas na pesquisa agropecuária. Um plantão técnico, por e-mail, estará disponível para o atendimento ao público, após a exibição dos conteúdos.

Entre os dias 17 e 24 de outubro, o Epamig nas Escolas – Ciência Itinerante, vai oferecer palestras sobre Inteligência Artificial, com conteúdos distintos para alunos do ensino fundamental 2, do ensino médio e universitários. Os estudantes receberão certificado de participação. Ainda há possibilidade para inclusão de escolas. Para essa atividade, os contatos devem ser feitos pelo e-mail: [email protected].

Agricultura digital e inteligência artificial

A Agricultura 4.0 abrange um conjunto de tecnologias digitais integradas por meio de softwares e equipamentos, capazes de contribuir para a melhoria da produção agrícola, podendo ser empregadas na rastreabilidade de alimentos, selo verde e social, biotecnologias, indicação de cultivares em função de solo, clima, épocas de plantio, comercialização do produto, etc. A agricultura digital adota softwares, sensores, comunicação entre máquinas, nuvem de dados, técnicas de análise de informação geoespacial, modelos matemáticos multivariados e modelos de inteligência artificial, que servirão de base para a tomada de decisões.

A Inteligência Artificial é utilizada para “ensinar” o sistema a tomar decisões baseadas nos comportamentos da planta e do solo, em diferentes momentos. Essas tecnologias permitem coletar e analisar dados do clima, do solo e da lavoura, interpretar e informar as diferentes ocorrências relacionadas à cultura em curto espaço de tempo. “Naturalmente, esse processo está condicionado à tecnificação do agronegócio em campo, por meio de disponibilidade de internet de rápido fluxo de dados e de sistemas que permitam a análise de grande volume de dados para que a informação seja disponibilizada em menor tempo possível”, observa o pesquisador da Epamig, Marley Lamounier Machado.

Marley, que atua na área de Geoprocessamento, conta que a Epamig planeja o uso dessas tecnologias para o zoneamento agrícola e na utilização de veículos aéreos não tripulados (Vant’s). “No zoneamento agrícola, faríamos o uso da Inteligência Artificial para a análise de dados de estações e imagens orbitais climáticas para identificação das diferentes zonas de aptidão. Temos um Vant (drone) que permite ser programado, com o qual esperamos implementar um sistema de aprendizado de máquina (inteligência artificial) que possa identificar características de interesse relacionadas à condição vegetativa da cultura. Esse Vant estaria acoplado a um sensor multiespectral que pode visualizar a lavoura em diferentes comprimentos de onda, não identificados pelo olhar humano”.

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