Esmagamento eleva soja em Chicago 

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em leve alta, com expectativa de esmagamento recorde, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de janeiro22 da soja em grão fechou em queda de 0,26% ou $ 3,50 cents/bushel a $ 1359,0; o contrato de maio22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,11% ou $ 1,50 cents/bushel a $ 1377,0”, comenta. 

“O contrato de janeiro do farelo de soja continuou em queda de 0,22 % ou $ 0,9/t curta a $ 415,0.  O contrato de dezembro de óleo de soja fechou em alta de 0,23% ou $ 0,13/libra-peso a $ 56,68.  Mercado de soja terminou com ligeiras variações mistas, com saldos positivos em posições mais distantes. Foi noticiado o início da colheita dos primeiros lotes em Mato Grosso, do que será uma safra recorde no Brasil. Mais atividades são esperadas a partir da próxima semana. Em qualquer caso, o clima continua a chamar a atenção”, completa. 

Analisando  os  relatórios  mensais  de  Gorduras  e  Óleos,  os  analistas pesquisados esperam que o esmagamento de soja em novembro tenha sido de 191,7 mbu (5,21 MT). “Os membros da NOPA relataram o processamento de 179.462 mbu (4,88 MT) em novembro. Se realizado, isso ultrapassaria o recorde anterior de novembro,  que foi de    de  191,02 mbu (5,19 MT). Os estoques de  óleo de soja são estimados em 2,39 bilhões de libras”, indica. 

“Após  andar  de  lado  ontem,  o  dólar escalou hoje o patamar dos R$ 5,69 e terminou o dia em  alta  de  0,95%  (R$  5,6934).  Com  as  informações sobre o  aumento de casos de covid-19  no mundo, o mercado opera cauteloso, ora preocupado com a alta nas infecções e o avanço da Ômicron, ora ponderando a falta de casos mais graves”, conclui.