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Estiagem impacta a cana

Impacto da estiagem ainda está sendo avaliado


A União das Indústrias de Cana-de-açúcar (Unica) ainda avalia qual será o impacto da estiagem do início do ano para a safra 2014/2015, afirmou nesta semana a diretora-presidente da entidade, Elizabeth Farina. A falta de chuvas afeta o Centro-Sul, maior região produtora de cana. Segundo ela, as revisões para o próximo ciclo devem ser divulgadas em abril. Apesar de uma possível alta nos preços internacionais do açúcar com a queda da produção brasileira, Elizabeth não acredita numa mudança significativa no mix de produção das usinas. “Os preços são muito voláteis, ainda não é possível prever se haverá mudança do etanol para o açúcar”, explicou.

A seca também não preocupa o Ministério de Minas e Energia (MME). De acordo com o diretor de Combustíveis Renováveis, Ricardo Dornelles, a estiagem não comprometerá o abastecimento de combustíveis do País. “Já tivemos queda de safra de 20% e garantimos o abastecimento. Não há risco”, afirmou.

Tributo
Considerando que não há espaço para a retomada da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina no curto prazo, a diretora Unica listou duas medidas possíveis para a recuperação do setor sucroenergético. A primeira delas seria o aumento da mistura do etanol anidro na gasolina, hoje em 25%, para 27% ou 27,5%. Com a medida, o crescimento da demanda incentivaria o aumento de produção e, em alguma medida, os investimentos no setor.

Paralelamente, Elizabeth citou a implementação, “de fato”, da desoneração do PIS/Cofins para o setor. Criada a partir de uma Medida Provisória e transformada em lei em setembro, a transformação do PIS/Cofins em crédito presumido para as empresas do setor de açúcar e etanol ainda depende de um decreto para sua regulamentação.

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