Estudo avalia impacto da capina elétrica
Para comprovar estes resultados empresa realizou um estudo ecotoxicológico

As daninhas são um problema no campo e o controle nem sempre é aliado do meio ambiente, com produtos químicos. Uma solução desenvolvida pela suíça Zasso no Brasil oferece o controle das ervas daninhas de forma sustentável. É a capina elétrica.
A tecnologia erradica as plantas invasoras sem causar efeitos a fauna e a flora e nem ao solo da propriedade. Para comprovar estes resultados a empresa realizou um estudo ecotoxicológico. Este termo avalia os efeitos e as influências de agentes tóxicos sobre diversos níveis de organização biológica: celular, individual, populacional, da comunidade e do ecossistema.
A matéria orgânica do solo, que contém a maioria das reservas de Nitrogênio para a nutrição das plantas, bem como uma larga proporção do Fósforo e Enxofre, provém dos restos das plantas, dos resíduos e excrementos de animais. Assim, desempenha um papel importante e bem conhecido na manutenção da fertilidade das terras e na recuperação das mesmas.
A abundância de minhocas, Lumbricidae, no solo por exemplo, indica a boa qualidade deste. Pois elas incorporam os detritos vegetais que caem sobre a terra em seu interior até 15-20 cm de profundidade através dos canais que abrem e que facilitam a atuação microbiana.
Um dos primeiros testes realizados pela empresa foi para investigar exatamente os efeitos da sua tecnologia Eletroberb sobre o nível populacional de minhocas e de Calembôlas, Collembolas e, em um local de abundância desses organismos. As amostras desse estudo foram coletadas antes da capina elétrica e quatro semanas depois de sua realização. Os resultados apontaram que não houve alteração significativa nesses organismos após o uso da ferramenta.
“O baixo nível toxicológico dessa solução ocorre principalmente nesse caso pelo fato de grande volume de solo que serve de condutor e dissipa a energia minimizando a corrente e a diferença de potência enfrentadas por seres vivos de menor porte”, explica Sérgio Coutinho Co-CEO da Zasso.
A multinacional possui diversas certificações que garantem a sustentabilidade da tecnologia. “Com certeza estamos oferecendo ao produtor brasileiro uma opção com alta tecnologia e pesquisa agregada, e que além de ser sustentável frente ao uso de herbicidas e outros produtos para a eliminação das plantas invasoras também entrega resultados”, finaliza o executivo.