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Estudo demonstra sustentabilidade da pecuária argentina

As vacas emitem mais gases, pois demoram mais para engordar


Foto: Marcel Oliveira

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) em conjunto com o Instituto Nacional de Tecnologia Industrial (INTI) e a empresa pecuária Tigonbú analisou a sustentabilidade da pecuária argentina no semi-árido central da Argentina. O estudo teve como objetivo analisar a pegada de carbono de um sistema com criação em campo em pastagens naturais e implantadas e criação de engorda em confinamento para três categorias de animais: machos leves, fêmeas e machos pesados. 

A partir da análise comparativa das três categorias de animais, constatou-se que a fêmea é a que possui maior pegada, enquanto são necessários mais dias de criação e engorda para atingir o mesmo peso de venda que os machos e isso implica em maior quantidade de recursos de alimentos e mais dias emitindo metano. Segundo Rodolfo Bongiovanni, especialista em análise de pegadas ambientais do INTA Manfredi, “constatamos que os pontos críticos de impacto estão na produção primária, notadamente na emissão de metano por fermentação entérica, que representa entre 62% e 64%. % do impacto total”. 

“Nesse ponto, as emissões da vaca mãe aparecem com maior vaAslor, seguidas das emissões do próprio animal de engorda e por último a contribuição do touro, que é mínima”, acrescentou. 

Entre os destaques do sistema produtivo estudado, “estão as menores emissões relativas geradas na criação para curral e na engorda em confinamento, com alimentação à base de grãos, silo de milho e burlanda, que apresentam fatores de emissão de metano inferiores aos animais alimentados com pasto”. 

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