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Estudo identifica trigo mais resistente ao calor

O trigo é a base alimentar de mais de 2,5 bilhões de pessoas, diz a FAO


Foto: Marcel Oliveira

Um estudo internacional, com a participação efetiva da Universidade de Córdoba, na Espanha, analisou 54 linhas de trigo geneticamente melhoradas para determinar quais respondem melhor a altas temperaturas. No total, 10 genótipos toleraram o estresse térmico e foram capazes de produzir 2,4 toneladas de trigo por hectare. 

O trigo é a base alimentar de mais de 2,5 bilhões de pessoas, fornece 20% da proteína consumida em todo o mundo e fornece mais calorias do que qualquer outro cereal, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). 

Sua produtividade a longo prazo, no entanto, é ameaçada, entre outros fatores, pelo aumento da temperatura. O estresse térmico, um fenômeno crescente devido às mudanças climáticas, afeta seu desempenho, fato que precisa de soluções urgentes, porque, segundo algumas estimativas, a população atingirá 9 bilhões de pessoas em 2050. 

Em busca de soluções que garantam a sustentabilidade deste cereal, estudo internacional em que a Universidade de Córdoba (UCO) participa, analisou um total de 54 linhas de trigo geradas pelo Centro Internacional para Melhoria de Milho e Trigo (CIMMYT) , uma organização internacional de pesquisa localizada no México que desenvolve genótipos de trigo e milho geneticamente melhorados há mais de 60 anos. 

"A maioria corresponde a linhas recentemente geradas pelo programa de melhoramento, que demonstra a eficácia do melhoramento genético para enfrentar esse problema se for feito o investimento necessário", destaca o pesquisador responsável pelo trabalho da UCO, Carlos Guzmán. 

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