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Estudo revela que probiótico amplia número de ovos vendáveis na avicultura de postura

A lucratividade do produtor depende mais da qualidade dos ovos produzidos do que o número de ovos


Foto: Marcel Oliveira

Aves que receberam probiótico Clostat, a base de Bacillus subtilis PB6, obtiveram melhor qualidade de casca, o que resultou no aumento do número de ovos vendáveis. Esse foi o resultado de um estudo feito pela Kemin, uma empresa de nutrientes para nutrição animal conduzido em uma granja comercial no Nordeste do Brasil. A pesquisa comparou um probiótico de cepa múltipla com outro probiótico a base de Bacillus subtilis PB6, que se mostrou mais eficaz para a avicultura de postura.

O mercado doméstico da avicultura de postura tem acompanhado um quadro de preços mais elevados das matérias-primas, com a consequente alta nos custos dos processos. Entretanto, o ovo é uma fonte de proteína com valores mais acessíveis e capaz de alimentar as famílias por vários dias, por isso a expectativa é de mercado firme.

De acordo com a médica veterinária e doutora em Zootecnia, Patrícia Aristimunha, e da médica veterinária e doutora em Ciência Veterinária, Wanessa Oliveira, que conduziram o estudo, foram 30 semanas de acompanhamento. A granja que recebeu o probiótico a base de Bacillus subtilis PB6 produziu dez mil ovos vendáveis a mais

“O estudo, que foi realizado em uma das mais tradicionais granjas do Nordeste, estabeleceu uma avaliação da 23a semana até a 53a semana, no modelo de produção californiano. A pesquisa avaliou o percentual de produção, número de ovos vendáveis, trincados, sujos, quebrados e sem pele. “Observamos uma melhora gradual do lote na produção. Em ovos vendáveis, o probiótico a base de Bacillus subtilis PB6 se sobressaiu. Foram 338 bandejas de ovos vendáveis a mais”, disseram as especialistas.

O ganho financeiro total, que é o retorno de investimento (ROI) ficou em R$ 19 para cada R$ 1 investido, destacou Aristimunha. “Observamos ainda ganhos de 11 pontos na conversão/dúzia de ovos, mortalidade reduzida, melhor qualidade da casca de ovo, redução de ovos sujos, trincados e quebrados”, ampliou Oliveira.

Se a qualidade da casca está melhor, há redução de perdas, pois o número de ovos vendáveis é maior. “Mais ovos vendáveis significa mais eficiência produtiva”, pontua Aristimunha. Oliveira destacou que o mercado comprador de ovos observa muito a qualidade e o padrão da marca.

Por isso, “o produtor precisa estar preocupado com eficiência e performance das aves, mas também qualidade”, destaca Aristimunha, frisando que o Clostat, probiótico a base de Bacilus subtilis PB6, é “uma solução natural, que melhora a integridade intestinal dos animais e controla os prejuízos causados pelo Clostridium perfringens”.

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