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Etanol hidratado registra consumo acima da expectativa

“O setor vem sendo ajudado graças aos preços do petróleo e ao câmbio deixando a gasolina mais cara"


O consumo do etanol hidratado fechou o mês de maio acima das melhores expectativas, motivado pelo preço do petróleo e pela taxa cambial, que elevou a gasolina. Foi isso que informou Marcos Fava Neves, que é Professor Titular das Faculdades de Administração da Universidade de São Paulo (USP) Preto e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialista em planejamento estratégico do agronegócio.   

  

“O setor vem sendo ajudado graças aos preços do petróleo e ao câmbio deixando a gasolina mais cara. Este fato somado às chuvas que incidiram nos canaviais e atrasaram o início de safra, fizeram o consumo do hidratado surpreender e os estoques caírem, como antecipei aqui há três meses. Esta é a torcida, que o consumo continue forte e que o Brasil consiga tirar quem sabe outra vez algo entre 5 a 10 milhões de toneladas do mercado mundial de açúcar. Hoje ainda aposto que a safra fecha com valor de ATR de R$ 0,643/kg”, afirma ele, em uma declaração que foi publicada em conjunto com um informativo de imprensa. 

Além disso, o especialista indicou também que, segundo a União da Indústria da Cana-de-Açúcar, a moagem finalizada até a primeira quinzena de maio foi de 84,15 milhões de toneladas. Isso representa uma redução de 18,3% comparada aos mesmos 45 dias de 2018 e com mix de praticamente 68% para etanol, contra 65% da safra anterior, segundo Fava Neves. 

“Esta moagem produziu 2,97 milhões de toneladas de açúcar (-28,43%), 954 milhões de litros de anidro (-23%) e 3,1 bilhões de litros hidratado (-15%). Vale ressaltar que 150 milhões de litros de etanol já vieram do milho”, finalizou o especialista Fava Neves. 

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