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EUA vão rever proibição do clorpirifós

Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu à 9ª Corte de Apelações que reavalie sua decisão


O Departamento de Justiça dos Estados Unidos pediu à 9ª Corte de Apelações que reavalie sua decisão que baniu o inseticida clorpirifós. No último dia 8 de Agosto a Corte ordenou que a Agência de Proteção Ambiental (EPA) retirasse o ingrediente ativo de circulação em um prazo máximo de sessenta dias.

O secretário do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), Sonny Perdue, avalizou o pedido de uma nova audiência: “O USDA discorda da decisão original do Tribunal que ordena a EPA a revogar tolerâncias e cancelar os registros de clorpirifós. A decisão deles parece ser baseada em um mal-entendido tanto da informação científica disponível quanto do sistema regulatório de pesticidas da EPA”.

Tanto o USDA como outros grupos ligados ao agronegócio apontaram falhas significativas nas avaliações do clorpirifós utilizadas pelo Tribunal como base para a decisão do mês passado. “Apoiamos a conclusão da EPA de que a evidência científica disponível não indica a necessidade de uma proibição total do uso de clorpirifós. A EPA deve poder continuar sua avaliação contínua, baseada na ciência e conduzida por especialistas em clorpirifós, que faz parte da revisão de registros da EPA que abrange todos os pesticidas”, acrescenta Perdue.

Devido à sua eficácia e controle de um amplo espectro de pragas, o clorpirifós é amplamente aplicado em mais de cinquenta culturas plantadas nos Estados Unidos. Para algumas culturas e pragas alvo, o clorpirifós é o único defensivo registrado naquele país, não havendo alternativas disponíveis atualmente.

No Brasil, esse ingrediente ativo é usado para o controle, por exemplo, da Lagarta ou
Broca da vagem (Etiella zinckenella/foto)

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