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Europa tem recorde de pesticidas ilegais apreendidos

Foram apreendidas 1.346 toneladas de pesticidas


Foto: inpEV

A Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol), coordenou a quinta edição da operação Silver Axe, que viu o dobro da quantidade de produtos ilegais apreendidos em comparação com a operação de 2019. Foi isso que informou a revista especializada New Food Magazine. 

A operação anual de aplicação da lei que visa o comércio ilícito e falsificado de pesticidas ocorreu entre 13 de janeiro e 25 de abril de 2020 e envolveu 32 países. As autoridades policiais realizaram inspeções nas fronteiras terrestres e marítimas, mercados interiores e entregas de encomendas, verificando mais de 3.000 toneladas de pesticidas. 

Ao todo, foram abertas 260 investigações, dois indivíduos foram presos e 1.346 toneladas de pesticidas ilegais foram apreendidas. Atualmente, oito investigações ainda estão em andamento na Bélgica, França, Alemanha, Polônia, Eslovênia e Suíça. 

Ao mesmo tempo, um estudo do Instituto da propriedade intelectual da União Europeia (EUIPO) estimou que entre 10% e 14% do mercado de pesticidas da UE é afetado por esse comércio ilegal e os criminosos estão arrecadando até € 70 por cada quilograma traficado. Como consequência do tráfico, 1,3 bilhões de euros são perdidos anualmente pelo setor e quase 12 mil empregos diretos e indiretos também são perdidos a cada ano, completa o estudo. 

Alguns dos grupos do crime organizado que traficam pesticidas também estão envolvidos em outras atividades ilegais, como o tráfico de cigarros falsificados e o comércio ilegal de produtos farmacêuticos, segundo a Europol. “Desde o seu lançamento em 2015, a operação reuniu um número crescente de países, órgãos da UE e representantes do setor privado para combater esta tendência emergente de tráfico juntos para o benefício da saúde humana e do planeta em que vivemos. A nossa aliança contra pesticidas ilegais é crucial para proteger os seres humanos, a vida selvagem e a natureza e preservar o futuro das gerações vindouras”, conclui Catherine De Bolle, diretora executiva da Europol. 

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