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Exportação de carne de frango dos EUA aumentou neste ano graças aos países vizinhos

Exportações de carne de frango dos EUA alcançaram o melhor semestre da história do setor


Foto: Pixabay

Como apontou na semana passada o AviSite, em 2021 e até junho as exportações de carne de frango dos EUA alcançaram o melhor semestre da história do setor, aumentando quase 6% em relação ao mesmo semestre do ano passado. Desta vez, porém, quem garantiu esse aumento foram os três países vizinhos – Canadá, Cuba e México, especialmente os dois últimos.

Em 2020, com a reabertura do mercado chinês para a carne de frango dos EUA, a China – que nos cinco anos anteriores nada importara daquele país – tornou-se, de imediato, já no primeiro semestre, a terceira principal consumidora externa do frango norte-americano.

Neste ano, os resultados vêm sendo um pouco diferentes. A China continua no bloco dos 10 principais importadores, mas agora na quarta posição, pois suas importações recuaram quase 30% no primeiro semestre de 2021.

Porém, a questão chinesa não se encerra aí. Pois além da China comunista, também a China nacionalista – isto é, Taiwan – importou menos neste ano (queda de mais de 36%) e, com isso, recuou da segunda posição no primeiro semestre de 2020 para o quinto lugar neste ano.

Menos mal porque as (quase) 85 mil toneladas aí perdidas foram quase totalmente compensadas com o aumento das exportações para Cuba (+96,63%). Mas a expansão maior em termos de volume – 100 mil toneladas a mais – ocorreu com o México, cujas importações aumentaram praticamente 30% (com o Canadá o incremento foi mais moderado, não chegando a 12%).

Neste ano passaram a integrar o bloco dos 10 principais importadores dos EUA as Filipinas, Angola e Colômbia, saindo do bloco os Emirados Árabes Unidos, a África do Sul e a Georgia. E o maior destaque entre os novos integrantes cabe às Filipinas que, 13ª colocadas no primeiro semestre de 2020, agora se encontram na 3ª posição. Com isso, a participação das Filipinas nas importações norte-americanas, inferior a 2% no ano passado, subiu neste ano para 5,67% - um aumento de 185%.

Considerados apenas os 10 primeiros importadores, as exportações dos EUA aumentaram quase 18% no semestre. Isto fez a dependência ao bloco subir para quase 68% do total, 11% a mais que o registrado um ano atrás.

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