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Exportação de frango cresce 6% no Paraná

Produção deve ultrapassar um milhão de toneladas até o final de dezembro


Produção do Estado, que representa 25% de todo o volume do País, deve ultrapassar um milhão de toneladas até o final de dezembro

As exportações de frango do Paraná devem fechar 2010 em alta de 6% em comparação ao ano passado. Segundo dados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), o Estado já exportou mais de 923 mil toneladas do produto entre janeiro e novembro, o que gerou um faturamento de mais de US$ 1,54 bilhão. Em 2009, as exportações fecharam em 954,7 mil toneladas, e portanto serão ultrapassadas sem dificuldades com o fechamento dos números de dezembro - que devem ficar em torno de 80 mil toneladas - atingindo pouco mais de 1 milhão de toneladas.

Desde 2006, a exportação paranaense do produto está em ascenção. Tomando como base os valores em toneladas de 2009, as exportações subiram por volta de 27% - 203,46 mil toneladas a mais de frango que foram direcionadas para diferentes países. ''Com nossa agricultura de primeiro mundo, estamos crescendo no nível chinês. Quase 30% do que produzimos está sendo exportado'', salienta Domingos Martins, presidente do Sindiavipar.

No mês passado, a participação paranaense foi de 25,52% em relação a toda a exportação nacional. Das 320,39 mil toneladas exportadas pelo Brasil em novembro, 81,78 mil saíram do Estado. Entretanto, Martins destaca que os preços ainda não estão bons como em 2008. ''Buscamos esse preço que estávamos comercializando antes da crise econômica. Acho que em 4 meses retornaremos àquele patamar''.

Uma das empresas paranaenses que bateu recorde de exportação da ave este ano é o grupo Frangos Canção, de Maringá. Em 2010, eles exportaram por volta de 38 mil toneladas, o que corresponde a 35% de todo o volume produzido pelo grupo. ''A recuperação do mercado pós-crise mundial e nossa busca comercial intensa favoreceram a conquista desse recorde'', avalia Edemir Trevizoli Júnior, gerente de exportações do grupo.

O principal destino do produto maringaense é o Oriente Médio, com cerca de 40% de todo o volume de exportações, seguido da Venezuela e África. Em relação ao preços negociados, Trevizoli comenta que os valores não estão dos mais altos, mas continuam melhores comparados aos do ano passado. ''Os custos também elevaram devido a recuperação do preço das commodities no mercado externo''.

Para 2011, o grupo pretende aumentar as exportações, e para isso está realizando pesados investimentos. A empresa está injetando R$ 9 milhões na ampliação de um incubatório, com o objetivo de atender novos mercados. ''Precisamos manter uma balança entre as exportações e as demandas do mercado interno. Manter esse equilíbrio é extremamente importante'', completa o gerente de exportações.

Como a empresa de Maringá, a expectativa do Sindiavipar é que o crescimento do ano que vem de toda a cadeia mantenha a mesma proporção de 2010, entre 6% e 10%. ''As empresas estão crescendo estruturalmente e também ampliando para novos mercados no exterior'', finaliza Domingos Martins, presidente do Sindiavipar. 

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