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Exportação de milho cresce 67% em Mato Grosso do Sul

As exportações do complexo soja registram 12% de crescimento no mesmo período, com US$ 237,7 milhões exportados neste ano


A exportação de milho continua batendo recordes entre os produtos exportados de Mato Grosso do Sul, com aumento de 67%, pulando de US$ 14,6 milhões vendidos de janeiro a agosto de 2006, para US$ 44,6 milhões no mesmo período deste ano. As exportações do complexo soja registram 12% de crescimento no mesmo período, com US$ 237,7 milhões exportados neste ano. Também os derivados da soja (bagaço) cresceram 50%, com venda de US$ 119,4 milhões no período.

O miúdos de frango apontaram crescimento de 30%, seguido do couro bovino, com 15%. Já o minério de ferro foi um dos produtos exportados que apresentou recuo. Em 2006, o volume das exportações apresentou redução de 26% em relação a 2005. Segundo o consultor em Comércio Exterior Aldo Barrigose, esse recuo vai afetar o volume exportado para a Argentina.

Compradores:

Os principais países compradores são a China, seguida da União Européia. Até o ano passado, esses países compravam soja e carne. Neste ano, segundo Barrigose, apenas a China continua comprando carne, devido às barreiras impostas pelos países da Europa. Israel e países da América Latina também compram carne brasileira. Por conta disso, Barrigose destaca que Mato Grosso do Sul precisa conservar e aumentar as vendas para esses países, garantindo mercado e, depois de as barreiras serem derrubadas, os antigos compradores voltam e o volume das exportações de carne será significativo.

O volume de exportações de Mato Grosso do Sul em agosto de 2007 foi de US$ 123,5 milhões contra US$ 197,9 milhões em importações, com déficit de US$ 74,4 milhões. No ano, o total exportado chega a US$ 879,4 milhões; e com importações de US$ 1,29 bilhão, apurando déficit de US$ 410,9 milhões no período.

Segundo Barrigose, os países emergentes não têm um cenário econômico tão propício desde o início da década de 70. De acordo com relatório anual da Conferência das Nações Unidas, os países com menor nível de desenvolvimento foram e continuarão sendo beneficiados pela forte demanda mundial por produtos básicos, pois grande parte desses países é produtora agrícola.

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