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Exportações agrícolas dos EUA devem seguir em alta em 2018

China, México e Canadá são os grandes compradores



Depois de registrar o terceiro maior valor da história das exportações agrícolas dos EUA, o Departamento da Agricultura do país (USDA) prevê no momento em que fecha o ano fiscal de 2017 que os envios devem continuar crescendo no ano que vem e o superavit do país no setor também deve seguir.

“O comércio do trimestre atual reflete o fato de que as exportações agrícolas dos Estados Unidos continuam fortes no ano fiscal de 2018. Nós recém fechamos o ano fiscal de 2017 com as terceiras maiores exportações já registradas e tenho o prazer de anunciar que em 2018 será próximo a isso. Com uma previsão de US$ 140 bilhões, estamos olhando para o quarto melhor ano na história. E temos que acrescentar que o superavit agrícola deve crescer 8%, de US$ 21,3 bilhões no ano passado para US$ 23 bilhões em 2018”, comemorou o Secretário da Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue.

Perdue atribuiu o desempenho das exportações ao comércio com parceiros do leste asiático e da América do Norte. “Muito desse sucesso esperado pode ser atribuído à vendas robustas no Leste asiático e os parceiros comerciais norte-americanos. A China está sendo de novo nosso maior parceiro, liderando com fortes vendas de soja, enquanto Canadá e México permanecem em segundo e terceiro mercado, respectivamente. Esperamos que as exportações cresçam nesse três maiores mercados”, concluiu.

As exportações americanas de milho devem crescer em função da menor produção de sorgo no México. O valor deve chegar a US$ 8,5 bilhões em 2018. Já de oleaginosas, como a soja, também devem crescer para US$ 33,1 bilhões com maior demanda chinesa e maior produção local. No trigo, os envios devem cair em US$ 100 milhões para US$ 6,3 bilhões com maior concorrência da Rússia. As exportações de algodão devem chegar a US$ 4,8 bilhões ou US$ 300 milhões a mais pela maior produção. Em carnes, as exportações totais devem chegar a US$ 29,7 bilhões ou US$ 200 milhões a mais com forte demanda. Os envios de laticínios devem cair em US$ 100 milhões para US$ 5,6 bilhões, enquanto que os produtos da hortifruticultura devem repetir o valor de 2017, que foi de US$ 34,5 bilhões.

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