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Exportações de carne suína sobem levemente em agosto, diz ABIPECS

Preços elevados compensam defasagem cambial


Volume de exportações de carne suína, em agosto, cresce levemente. Preços elevados compensam defasagem cambial

As exportações de carne suína, em agosto, mantiveram basicamente o desempenho dos meses anteriores, embora com ligeiro aumento no volume exportado. O Brasil embarcou para o exterior 47.689 toneladas, um aumento de 2,63% em relação a agosto de 2009, e a receita foi de US$ 115,91 milhões, um crescimento de 32,41%.



“O ano de 2010 se caracteriza por forte demanda doméstica, o que viabiliza bons preços no mercado interno. O significativo aumento real do salário mínimo, nos últimos anos, e o crescimento da massa salarial fortaleceram a demanda doméstica por proteínas de maneira geral. A carne suína e seus derivados vêm ocupando importante espaço. A demanda sazonal já começa a ampliar a procura por cortes especiais para as festas de fim de ano, o que mantém o fortalecimento dos preços”, analisa Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína – ABIPECS.

“A valorização cambial continua a reduzir a competitividade do produto no mercado externo”, lamenta o presidente da entidade. A recente manutenção pelo Banco Central da taxa básica de juros indica a continuidade da política macroeconômica, não se esperando surpresas nessa frente até o fim do ano.

Felizmente, segundo Pedro de Camargo Neto, os preços aumentaram bastante, oferecendo uma importante compensação para a questão cambial.

Altas temperaturas e elevação de preços - Na avaliação da ABIPECS, a feira de alimentos de Moscou, neste mês de setembro, representa uma oportunidade para consolidar o aumento de preços. É esperada a confirmação de vendas para atender o inverno. “Os estoques para a virada do ano precisarão ser confirmados neste mês. As altíssimas temperaturas do verão, na Rússia, prejudicaram a produção de grãos, e espera-se que 2011 seja outro ano de preços agropecuários em alta, de maneira geral”, afirma Pedro de Camargo Neto.

Estatísticas de agosto – Para a Rússia, principal destino da carne suína brasileira, o País vendeu, em agosto, 23.132 toneladas, um aumento de quase 38% em relação a igual período do ano passado. As vendas para os russos apresentaram um crescimento expressivo em valor, no período: 83,58%. Com isso, o País faturou US$ 61,21 milhões.
De janeiro a agosto deste ano, as exportações para a Rússia foram de 165.841 t (queda de 4,84% ante igual período de 2009) e de US$ 453,08 milhões, crescimento de 25,19% em valor.

Os principais destinos da carne suína brasileira, em agosto, foram Rússia, Hong Kong, Ucrânia, Argentina e Angola.

O Brasil exportou US$ 885,44 milhões de janeiro a agosto deste ano, um aumento de 14,82% na comparação com o mesmo período de 2009. Em volume, as vendas externas brasileiras de carne suína atingiram 361.157 mil t, uma queda de 7,17% em relação ao oito primeiros meses do ano passado.

As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína – ABIPECS.

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