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Exportações têm queda de 12,8% na terceira semana de junho

Entre os produtos semimanufaturados que contribuem para retração nas vendas está o açúcar e o óleo de soja


Na 3ª semana de junho, a balança comercial apresentou exportações de US$ 3,010 bilhões e importações de US$ 2,354 bilhões, resultando em superávit de US$ 656 milhões. Até a 3ª semana de junho, as exportações acumulam US$ 6,462 bilhões e as importações, US$ 4,737 bilhões, com superávit de US$ 1,725 bilhão. No ano, as exportações totalizam US$ 66,559 bilhões e as importações, US$ 47,980 bilhões, com saldo positivo de US$ 18,579 bilhões.

Análise da semana

A média das exportações da 3ª semana chegou a US$ 602,0 milhões, 12,8% inferior à média de US$ 690,4 milhões até a 2ª semana, em razão da retração nas vendas de produtos semimanufaturados (-26,9%, de US$ 103,4 milhões para US$ 75,6 milhões, por conta, principalmente, de semimanufaturados de ferro/aço, laminados planos, alumínio em bruto, celulose, açúcar em bruto, couros e peles e óleo de soja em bruto) e manufaturados (-25,2%, de US$ 390,3 milhões para US$ 291,8 milhões, principalmente, aviões, laminados planos, automóveis, aparelhos transmissores e receptores, autopeças, motores para veículos e veículos de carga), enquanto cresceram as vendas dos produtos básicos (+19,1%, de US$ 184,8 milhões para US$ 220,1 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, minério de ferro e farelo de soja). Do lado das importações, houve queda de 1,2%, sobre igual período comparativo (média da 3ªsemana/média até a 2ªsemana), motivado, principalmente, pela diminuição nos gastos com veículos automóveis e partes, equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, instrumentos de ótica e precisão e siderúrgicos.

Análise do mês

Nas exportações, comparadas as médias até a 3ª semana de junho/2007 (US$ 646,2 milhões) com a de junho/2006 (US$ 545,9 milhões), houve crescimento de 18,4%, motivado pelo aumento das três categorias de produtos: básicos (+28,5%, de US$ 157,5 milhões para US$ 202,5 milhões, principalmente, carnes de frango, suína e bovina, farelo de soja, soja em grão, milho em grão e café em grão), manufaturados (+16,2%, de US$ 293,4 milhões para US$ 341,1 milhões, por conta de gasolina, óxidos e hidróxicos de alumínio, suco de laranja, combustíveis e lubrificantes, laminados planos, motores e geradores, automóveis de passageiros e autopeças) e semimanufaturados (+6,9%, de US$ 83,7 milhões para US$ 89,5 milhões, com acréscimo, principalmente, nas exportações de ferro-ligas, catodos de cobre, óleo de soja em bruto, ferro fundido, couros e peles, celulose e semimanufaturados de ferro/aço). Relativamente a maio/2007, as exportações apresentaram aumento de 4,2% (de US$ 620,4 milhões para US$ 646,2 milhões), devido ao crescimento de semimanufaturados (+5,3%, de US$ 85,0 milhões para US$ 89,5 milhões), manufaturados (+5,0%, de US$ 324,8 milhões para US$ 341,1 milhões) e básicos (+1,8%, de US$ 198,8 milhões para US$ 202,5 milhões).

Nas importações, a média diária até a 3ª semana de junho/2007, de US$ 473,7 milhões, ficou 35,0% acima da média de junho/2006 (US$ 351,0 milhões) e 6,6% superior a maio/2007 (US$ 444,5 milhões). No comparativo com junho/2006, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (+289,6%), cobre e suas obras (+96,8%), químicos orgânicos/inorgânicos (+58,4%), veículos automóveis e partes (+45,4%), equipamentos mecânicos (+39,4%) e instrumentos de ótica e precisão (+36,1%). Em relação a maio/2007, houve aumento nos seguintes produtos: cobre e obras (+68,3%), adubos e fertilizantes (+24,8%), veículos automóveis e partes (+23,2%), equipamentos mecânicos (+8,4%) e instrumentos de ótica e precisão (+6,7%).

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