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Exportadores de açúcar pedem que Índia, Paquistão e UE cortem subsídios

preços mundiais (na ICE) caíram para um nível abaixo do custo de produção, até dos produtores mais eficientes do mundo


Os maiores exportadores de açúcar do mundo pediram que a Índia, o Paquistão e a União Europeia eliminem os subsídios, culpando tais programas pelos preços baixos e pelo excesso de oferta, disse a Aliança Global de Açúcar (GSA, na sigla em inglês) nesta quinta-feira.

“Pressionados pelo excedente de açúcar que recebe apoio do governo do Paquistão e pela ameaça de subsídio nas exportações indianas, os preços mundiais (na ICE) caíram para um nível abaixo do custo de produção, até dos produtores mais eficientes do mundo”, disse o presidente da GSA, Greg Beashel, em comunicado à imprensa.

Os futuros do açúcar bruto negociados em Nova York têm ficado próximos de uma mínima de dois anos e meio, a 10,69 centavos de dólar por libra-peso, alcançada em abril, com os preços sendo pressionados pela oferta global abundante, assim como pela fraqueza do real contra o dólar norte-americano.

A aliança global se reuniu em Genebra para discutir em que grau os subsídios realizados e propostos pelo Paquistão, a Índia e a UE vão contra as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

“Não deve haver exportações de açúcar subsidiado”, disse Eduardo Leão, diretor-executivo da Unica, grupo do setor de açúcar e etanol do centro-sul do Brasil, maior produtor mundial do adoçante.

“Os integrantes da Aliança Global de Açúcar identificaram os subsídios de exportação e o suporte dos preços domésticos como além do que é permitido pela OMC e estão pedindo que os nossos governos façam o necessário para garantir que o Paquistão e a Índia cumpram as regras da OMC.”

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