Falta de armazém causa prejuízos ao produtor de milho de Mato Grosso
Um desses exemplos é citado Luiz Antonio Marques de Resende, que tem uma fazenda no município de Araputanga
Uma das grandes dificuldades enfrentada pelo produtor de milho de Mato Grosso é a falta de armazéns para estocar a sua produção e, desta forma, aguardar a melhora do preço da saca do grão.
Um desses exemplos é citado Luiz Antonio Marques de Resende, que tem uma fazenda no município de Araputanga (MT).
Na propriedade fértil, ele investiu na reforma de pastagens degradadas e apostou no sistema de rotação com a cultura do milho.
“Há cinco anos comecei a reformar pastos e plantando milho e semeando o capim no segundo ano junto com a segunda safra do milho, ficando o pasto formado após colheita do milho”, explica.
Nesta safra, o seu arrendatário plantou em uma área de 250 hectares e colheu 40 mil sacas de milho. Um resultado excelente.
Acontece que a produção foi toda vendida no primeiro semestre de 2010 a R$ 8 a saca em razão de não haver estrutura de armazenagem suficiente na região.
"Hoje, o preço do milho na região é de R$ 24 a saca, resultando numa diferença de R$ 16, o que equivale a uma receita não realizada de R$ 640 mil, ou seja duas vezes maior que o faturamento de R$ 320 mil”, lamenta o produtor.
“Como resultado, meu arrendatário, profissional competente, trabalhador, além de honesto e brioso, quebrou e teve que vender suas máquinas para saldar dívidas”, destaca Luiz Antonio.
Segundo ele, quem não conhece a precariedade da infra-estrutura no Mato Grosso pode questionar pelo motivo pelo qual o milho foi vendido no período de baixa no mercado.
Luiz Antonio também lamenta a falta de propostas dos candidatos a presidente para o tema infra-estrutura.
“Passam por cima, sem aprofundar nada, como se o negócio de produção alimentar, que gera divisas e mantém o Brasil em pé, fosse desimportante”, reclama.
Um desses exemplos é citado Luiz Antonio Marques de Resende, que tem uma fazenda no município de Araputanga (MT).
Na propriedade fértil, ele investiu na reforma de pastagens degradadas e apostou no sistema de rotação com a cultura do milho.
“Há cinco anos comecei a reformar pastos e plantando milho e semeando o capim no segundo ano junto com a segunda safra do milho, ficando o pasto formado após colheita do milho”, explica.
Nesta safra, o seu arrendatário plantou em uma área de 250 hectares e colheu 40 mil sacas de milho. Um resultado excelente.
Acontece que a produção foi toda vendida no primeiro semestre de 2010 a R$ 8 a saca em razão de não haver estrutura de armazenagem suficiente na região.
"Hoje, o preço do milho na região é de R$ 24 a saca, resultando numa diferença de R$ 16, o que equivale a uma receita não realizada de R$ 640 mil, ou seja duas vezes maior que o faturamento de R$ 320 mil”, lamenta o produtor.
“Como resultado, meu arrendatário, profissional competente, trabalhador, além de honesto e brioso, quebrou e teve que vender suas máquinas para saldar dívidas”, destaca Luiz Antonio.
Segundo ele, quem não conhece a precariedade da infra-estrutura no Mato Grosso pode questionar pelo motivo pelo qual o milho foi vendido no período de baixa no mercado.
Luiz Antonio também lamenta a falta de propostas dos candidatos a presidente para o tema infra-estrutura.
“Passam por cima, sem aprofundar nada, como se o negócio de produção alimentar, que gera divisas e mantém o Brasil em pé, fosse desimportante”, reclama.