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Falta de soja ameaça empregos no Rio Grande do Sul

Diretores de terminais levaram preocupação ao prefeito de Rio Grande (RS)


O diretor superintendente do Complexo Termasa/Tergrasa, Guillermo Dawson Júnior, reuniu-se ontem com o prefeito de Rio Grande, Janir Branco, para relatar o impacto que a reduzida produção de soja vem trazendo ao porto de Rio Grande. Conforme Dawson Júnior, a falta de soja para exportação obrigará os terminais que trabalham com soja e todo o setor portuário a reduzirem suas equipes.

A idéia é construir uma solução com o município, Centro de Navegação e Câmara Municipal, para minimizar o problema "uma vez que os prejuízos são grandes". O prefeito prometeu avaliar a situação. "Estamos preocupados com a queda das receitas que tem origem na movimentação de soja no município. Mas a grande questão é a possibilidade de demissões nas empresas envolvidas nesta crise", diz Branco.

A produção gaúcha de soja deve cair para 2,3 milhões de toneladas este ano, conforme dados da Emater, quando o Estado poderia ter colhido 8,5 milhões de toneladas. No ano passado, o RS exportou 1,9 milhões de t e este ano não deve passar de 250 mil t. Em navios, a movimentação no Termasa/Tergrasa caiu de 150, em 2004, para uma previsão de menos de 50 unidades em 2005. "É necessário uma ação corretiva para que as demissões sejam minimizadas", destacou Dawson Jr.

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