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Famasul recua e ameniza boicote da venda de gado


O presidente da Famasul, Leôncio de Souza Brito Filho, substituiu ontem (22-02) a palavra “suspender” por “sugerir a suspensão”, em relação à boicote a venda de gado aos frigoríficos exportadores por um período de 30 dias. Para garantir que terá força, a entidade realiza no próximo dia 11 de março, uma mobilização entre os vários segmentos do setor para ouvir os produtores rurais de Mato Grosso do Sul. A posição da entidade, que faz parte do movimento encabeçado pelo Fórum Permanente de Pecuária de Corte (FNPC), de destacar que apenas está sugerindo aos produtores que suspendam a venda de bovinos, leva a crer que houve um recuo, ou pelo menos uma amenização do boicote no Estado, até a mobilização.

O discurso destoa da entrevista dada ao Correio do Estado no dia 19 de fevereiro, quando Brito afirmou de forma veemente que “o produtor só irá honrar os compromissos com os frigoríficos e suspender, por 30 dias, novas vendas”. No entanto ontem, a assessoria da Famasul explicou que Brito falou como produtor rural e não em nome da Famasul, pois cada produtor é livre para decidir o que fazer. “Nesta ocasião estaremos ouvindo os produtores sul-matogrossenses para então tomarmos a decisão que melhor corresponder aos anseios de todos”, disse Brito.

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