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Famato orienta sobre o uso de avermectinas em bovinos

Objetivo é restringir o uso de "avermectinas" em bovinos na fase de engorda

Para evitar problemas com os países importadores de carne bovina brasileira e assegurar o consumo de carnes sem resíduos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Instrução Normativa (IN) 48, de 28 de dezembro de 2011. O objetivo é restringir o uso de "avermectinas" em bovinos na fase de engorda. A avermectina é uma molécula utilizada em medicamentos antiparasitários, próprios para bovinos.

A medida vale para os animais que estão em fase de engorda e de terminação nos sistemas de produção de confinamento, semi-confinamento ou a pasto. Os produtores estão proibidos de utilizar a avermectina com prazo de carência superior a 28 dias. Os produtos com período de carência acima de 28 dias podem ser usados apenas em animais como bezerros de desmama, vacas em produção, novilhos e garrotes que não sejam destinados à engorda ou terminação.

"O objetivo dessa medida é eliminar alguns problemas com países importadores que tem encontrado resíduos desses princípios ativos na carne brasileira e para garantir uma melhor segurança alimentar para os consumidores de carne bovina", explica o analista de pecuária do Sistema Famato, Carlos Augusto Zanata.

Segundo ele, existem diversos princípios ativos originados das avermectinas, são eles: ivermectina, abamectina, doramectina e moxidectina. "Os produtos que podem ser usados sem nenhuma restrição são ivermectina 1%, abamectina 1%, moxidectina 1%, mas desde que não sejam de longa ação", acrescenta Zanata.

Para saber mais detalhes da IN 48 clique aqui.

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