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Farsul prega redução de juros

Os pecuaristas pediam R$ 400 milhões para evitar a venda precoce, ocasionada pela estiagem


O presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Fernando Adauto de Souza, observou que os recursos na ordem de R$ 150 milhões para a retenção de matrizes e crias de bovinos e bubalinos, por até 24 meses, com teto de R$ 60 mil por produtor, anunciados pelo Banco do Brasil (BB) para o Rio Grande do Sul, atendem parcialmente ao pleito do segmento.

Os pecuaristas pediam R$ 400 milhões para evitar a venda precoce, ocasionada pela estiagem. No entanto, ele reforçou a importância da medida divulgada pelo diretor de Agronegócios do BB, Dercí Alcantara, em Porto Alegre. Adauto defende a redução de juros no caso de financiamentos acima de R$ 30 mil. E justifica a solicitação, ao explicar que até este teto os juros são de 8,75% ao ano e acima será aplicado um mix de juros, com aplicação das taxas do crédito rural e de mercado.

O dirigente observou ainda que o crédito não poderá ultrapassar 60% da receita bruta do produtor. O empréstimo terá como garantia o valor do animal. Por matriz, serão R$ 200,00; novilho até 24 meses, R$ 150,00; entre 12 e 24 meses, R$ 100,00; e terneiro, R$ 50,00. O BB destinou outros R$ 50 milhões para a operação nos demais estados.

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