Fatores externam mexem no mercado do milho

No estado do Rio Grande do Sul, o custo de aves subiu 39% e entre suínos 44% afetando o mercado do milho, que teve pequenos negócios em Cruz Alta, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os custos subiram de forma vertiginosa entre o ano passado e 2021, em diversos estados, haja vista o custo do milho e do farelo para os produtores de suínos e aves. Em um levantamento divulgado, o ICPSuíno, levantamento feito pela Embrapa Suínos e Aves, apontou que os custos para as aves subiram 39% no estado do Rio Grande do Sul, enquanto que para os suínos, a alta foi de 44%”, comenta. 

Em Santa Catarina a onda de frio pode trazer até neve e o milho tem negócios em Chapecó e no Meio-Oeste. “A onda de frio deve se acentuar, em uma passagem longa que atinge os três estados do Sul e o Mato Grosso do Sul. Segundo o Inmet, entre a noite de segunda-feira e terça,  a  possibilidade  de  geada  é  grande  em  Santa Catarina,  o  que  envolve  também  a    precipitação  de inverno, em uma faixa no centro-oeste do Estado. Em localidades  como  Lajes,  Urubici,  São  Joaquim  e Urupema, há a possibilidade de neve”, completa. 

Foi reportado o início da colheita na região centro oriental do estado do Paraná, enquanto os negócios andam em ritmo lento. “Após cinco meses de muitos desafios, que incluem a seca e pragas diversas, produtores da região centro oriental paranaense iniciam a colheita de milho. Hoje, falamos com  correspondentes  que  atuam  na  região  de Mamborê  e  Goioerê,  cidades  próximas  a  Campo Mourão.  Para  estes,  o  estresse  hídrico  foi  pior  na região do que as pragas, como a cigarrinha do milho, o que dificultou a colheita em razão do tombamento de espigas.  Segundo  os  mesmos,  a  produtividade  está estimada  entre  50  a  60  sacas  por  hectare,  cerca  de 20% a menos do que na temporada passada”, conclui.