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Fatores externos puxam soja em Chicago

Os números da alta inflação dos EUA foram divulgados na terça-feira


Foto: Nadia Borges

O rali no petróleo e óleos vegetais puxaram as cotações da soja nesta quarta-feira na Bolsa de Chicago, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O rali no petróleo e óleos vegetais transmitiu impulso ao grão. Além disso, a China reportou um volume notável de importações em março. Em relação ao consumo interno, espera-se um aumento da  moagem mensal para a produção de biocombustíveis nos EUA”, comenta. 

“A  elevação  nos  futuros  da  soja  em  Chicago  ganhou ímpeto nesta quarta-feira e recuperou a maior parte da queda acumulada  entre  sexta  e  segunda-feira,  com  o aumento  dos  preços  do  milho  e  as  crescentes preocupações com a inflação nos EUA. Os futuros da soja de maio subiram 16 c/bu no dia para 14,12  c/bu  em  1.200,  no  fechamento  de  Chicago,  um aumento de 1,3%,  enquanto  os  contratos  mais  longos também subiram, embora em níveis decrescentes com julho de 2021 subindo 1,2% e janeiro de 2022 0,6% mais alto”, completa. 

Depois que os números da alta inflação dos EUA foram divulgados na terça-feira, os mercados se voltaram para estratégias de hedge, alimentando os preços dos grãos. “Enquanto isso, as crescentes preocupações com relação às safras de milho, à medida que o tempo seco se espalha pelo Brasil e partes dos EUA, alimentaram o mercado altista, levando consigo a soja substituta. O impulso de alta dos preços também se baseou nos futuros de petróleo que continuaram subindo com os contratos de frente do Brent sendo negociados 2,5% acima da baixa mensal alcançada em 5 de abril e sobre o dólar americano que continuou a perder terreno”, conclui. 

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