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Fazenda mineira de café aposta na biotecnologia

Negócio familiar obtém crescimento de 20% na colheita e espera aumento de 50% no longo prazo


Foto: Sheila Flores

Localizada no município de Campanha, no Sul de Minas Gerais, a São Luiz do Palmela, uma das mais tradicionais fazendas familiares da cidade, se dedica há mais de 40 anos à cafeicultura. A fazenda, que hoje possui 200 hectares, sendo 60 deles divididos em 10 áreas com diferentes tipos de café, iniciou o cultivo em 1979, em uma área original pequena, de cerca de 10 alqueires. “Ao longo dos anos, fomos gradativamente incorporando propriedades vizinhas, sempre nos dedicando e nos especializando nessa cultura”, recorda Luciana Flores Martins Swan, responsável pela administração das terras, juntamente com seus irmãos e 10 funcionários. Agora, no local, somam-se mais de 200 mil plantas de variedades, como Bourbon Amarelo, Arara, Mundo Novo, Topázio e Catuaí.

Preocupada com a questão ambiental, já que a região tem áreas de preservação, mata nativa, além de beiras de rios e nascentes próximas à propriedade, a família sempre buscou alternativas e produtos que agregassem valor e cuidassem das plantações, da natureza local e das pessoas envolvidas no trabalho.

Luciana conta que, por meio de uma indicação, resolveu experimentar o fertilizante Supergan, da Superbac, em uma lavoura jovem, de três anos, com 7.500 pés de café da espécie Mundo Novo. “No ano seguinte, utilizamos o produto na implantação de uma lavoura nova, da variedade Arara (com 45.000 plantas), e em uma lavoura de 17 anos da variedade Bourbon Amarelo (25.000). Por conta dos resultados obtidos em 2020, em que a primeira colheita utilizando o Supergan dobrou de produção, decidimos usar os produtos da Superbac em 100% das lavouras de café e de abacate, em 2021”, salienta a proprietária da São Luiz do Palmela.

O Supergan é um fertilizante biotecnológico, produzido por meio de processos naturais, que utiliza a tecnologia inovadora Smartbac, com “bactérias inteligentes” com macro e micronutrientes, promovendo o reequilíbrio do solo e criando um ambiente propício para o desenvolvimento das plantas. Na experiência de Luciana Swan, ele ofereceu inúmeros benefícios ao seu plantio. “Nossa fazenda, como muitas no Sul de Minas, no inverno do ano passado, foi afetada pela geada. Com isso, tivemos que fazer recepa numa parte grande dos cafezais, a uns 40 a 50 cm do solo, ou seja, cortar mesmo as árvores. Decidimos, então, usar uma dosagem recomendada do Supergan e as plantas estão brotando com maior vigor agora”, conta. “Observamos maior nutrição, menor uso de defensivos, plantas mais saudáveis, menos pragas, aumento da microflora, maior produtividade, melhoria na bebida e menor agressão ao meio ambiente, aos rios e lençóis freáticos com o uso do nutriente”, acrescenta.

Essas características deixaram a administradora da fazenda bastante otimista com a utilização do produto. “A cultura do café é bianual e as variáveis climáticas impactam diretamente no comportamento da lavoura e, consequentemente, na produção. No pouco tempo em que usamos a linha de nutrição de plantas da SUPEBAC, constatamos uma alta de 20% na produção de café. No longo prazo, temos uma expectativa de aumento de 50% na produção e na qualidade da bebida, assim como na saúde das plantas e do meio ambiente”, comenta.

Qualidade também no atendimento

O atendimento prestado pela empresa é outro grande diferencial apontado por Luciana. “A equipe é sensacional. Tem profundo conhecimento dos produtos, dos adubos. Oferece suporte ao produtor por todo processo, bem como explicações em campo claras e precisas. Cultivamos diversas variedades de café Bourbon amarelo, Arara, Topázio, Mundo Novo, Catuaí, com idades e altitudes variadas. A análise de solo e de folhas permite que o agrônomo da Superbac recomende as dosagens dos adubos de maneira personalizada. Além disso, os profissionais estão sempre disponíveis, seja para visitas regulares às lavouras ou por vias digitais”, afirma.

Em razão da qualidade dos produtos e do bom atendimento, a fazendeira recomenda a consultoria da empresa. “Estamos satisfeitos com os resultados em relação à qualidade da produção, com a saúde das lavouras, à melhoria da qualidade de vida dos funcionários ao lidar com um produto menos tóxico, à diminuição do impacto no meio ambiente, no solo, nas fontes de água, e com o aumento do número e diversidade de pássaros em toda a propriedade. E os preços são bem competitivos”, salienta.

Sobre o futuro da São Luiz do Palmela, Luciana pretende investir em uma administração e condução da fazenda de maneira sustentável em relação às pessoas e aos processos, para aprimorar a pós-colheita e melhorar a qualidade dos produtos.

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