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Febre aftosa terá fiscalização no Pará

O trabalho alcançará o nordeste paraense, a região oeste e o arquipélago marajoara


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai promover, em três regiões do Pará, na semana que vem, uma nova auditoria para decidir quanto à mudança do status sanitário do Estado em relação à febre aftosa. O trabalho alcançará o nordeste paraense, a região oeste e o arquipélago marajoara, ainda consideradas áreas de baixo risco para a doença. As regiões sul e sudeste do Pará já são classificadas como áreas livres com vacinação.


Se o resultado for positivo, o Ministério vai autorizar a etapa seguinte, de sorologia, tida pelos técnicos como decisiva para as pretensões do Pará com vistas à obtenção, a curto prazo, da certificação sanitária internacional. Se a sorologia concluir pela inexistência de circulação viral, o Pará será declarado 100% livre da febre aftosa com vacinação. “Este será um ponto alto do nosso trabalho, porque estaremos materializando um anseio bastante antigo da classe produtora paraense”, afirmou nessa quinta-feira o diretor geral da Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Pará (Adepará), Mário Moreira.

Como eventos preparatórios para a auditagem do Mapa, executivos do ministério participaram, em Belém, durante dois dias, de discussões com técnicos do Estado e dirigentes do agronegócio no Pará, representados pela Federação da Agricultura e Pecuária (Faepa). Na quarta-feira, o encontro foi com o secretário nacional de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Sérgio Ferreira Jardim. Nessa quinta-feira, o coordenador do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa, Plínio Lopes, participou de um encontro com a equipe técnica da Adepará.

Ele previu para o próximo mês de abril o início do processo soroepidemiológico no rebanho do Estado para aferir a inexistência de circulação viral. Como esta é uma fase que requer procedimentos ainda mais rigorosos, Plínio Lopes adiantou que o Mapa e o Governo do Estado deverão atuar em conjunto na implantação de novos postos de fiscalização na fronteira com os Estados do Amazonas e Amapá. O objetivo é reforçar o controle sobre a circulação de animais e, com isso, afastar o risco de reintrodução do vírus no Pará.


REFORÇO NA FISCALIZAÇÃO

O diretor-geral da Adepará, Mário Moreira, anunciou que o Governo do Pará vai investir mais de R$ 1,2 milhão em obras de reforma das Unidades Locais de Sanidade Agropecuária (Ulsa). Também ressaltou que todas as embarcações que operam no transporte de animais em território paraense estão sendo cadastradas para efeito de controle.

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