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Feijão, em compasso lento, é buscado por R$ 10

Volume de negócios foi apenas razoável pelo que pode ser apurado nas fontes


Foto: Marcel Oliveira

O mercado ontem teve um menor volume de negócios, com os empacotadores procurando comprar por R$ 10 a menos, informa o Ibrafe (Instituto Brasileiro de Feijões e Pulses). “Na verdade, o que precisavam para os próximos dias já haviam fechado, e agora mandam ofertas um pouco abaixo para, caso surja vendedor, fazer o preço médio”, explica o presidente da entidade, Marcelo Lüders. 

“Já considerei aqui quanto o Feijão de escurecimento lento mudou o nosso mercado de Feijão-carioca. Porém falta analisar a distribuição da produção total do Brasil por estados. Ao longo do tempo, também tem havido alterações nos números. Acompanhar estas mudanças permite que o planejamento do empacotador e do produtor tenha maior chance de êxito”, complementa o dirigente.

SEMANA LENTA, MAS RAZOÁVEL

Ainda de acordo com o Ibrafe, a semana iniciou com boa procura na arrancada na parte da tarde de segunda-feira, porém o volume de negócios foi apenas razoável pelo que pode ser apurado nas fontes. “A estabilidade dos preços segue o que, insisto, para um período de colheita mais intensa deve ser encarado como positivo”, afirma Marcelo Lüders. 

“Os preços atualmente têm sido considerados pelos produtores como bastante razoáveis, o que não impede que vários produtores optem por aguardar passar os meses de agosto e setembro para somente então pensar em vender. Negócios reportados em Goiás, no Vale do Araguaia, apontaram valorização ontem de 3,7%, ou seja, de R$ 270 para R$ 280 por sacas de 60 quilos. Em Minas Gerais, o preço segue estável entre R$ 280/290”, conclui ele.

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