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Feijão: Variação de preço no varejo chega a 100%

Ontem, nos mercados de feijão, houve um impasse mais evidente


Foto: Canva

A disparidade de preços dos Feijões no mercado varejista é notavelmente vasta. Dentro de uma única cidade, é possível deparar-se com discrepâncias de até 100%. Os preços mais baixos, é claro, estão situados em estabelecimentos localizados em áreas com um perfil econômico de consumidores bastante diverso. Embora esse fenômeno sempre tenha existido, raramente atraiu tanta atenção como agora. Da mesma forma, enquanto é viável encontrar feijão-carioca de qualidade nota 8 por menos de R$ 4 por quilo, na mesma localidade é possível avistar outra marca sendo comercializada a R$ 8 ou até mais.

“O perfil do consumidor determina o preço. Isto já ocorre com outros produtos. Não é incomum encontrar marcas tradicionais de produtos de limpeza por exemplo com diferenças em uma mesma rede de supermercados. Os preços cada vez mais dependem do perfil do consumidor. É sabido que há um perfil da população que tanto faz o preço consome da mesma forma. Outro, porém, as diferenças determinam o volume vendido. Basta R$ 0,50 a menos para se tornar a marca favorita em determinado momento”, comenta o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe).

Ontem, nos mercados de feijão, houve um impasse mais evidente. Produtores em Minas Gerais aguardam preços mínimos para retomar as vendas, com base na umidade do produto. No caso do feijão-preto, a competição pelas embalagens está acirrada, com variações na qualidade. Em geral, poucos negócios estão ocorrendo, com valores distintos para feijão nacional e argentino.

“Produtores capitalizados com produto armazenado base Minas Gerais esperam pacientemente pelo menos R$ 220 para voltar as vendas. Este nível até acaba sendo alcançado por produto com umidade acima de 13 / 14 %. No Feijão-preto a disputa no fardo está acirrada em praças como no Rio de Janeiro com variação enorme da qualidade. Nas fontes raros negócios ocorrem entre R$ 250/270 para produto nacional e R$ 280/290 para Feijão argentino”, conclui.

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