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Feijão tem bom volume de negócios no campo

Feijão-rajado segue com preços acima dos demais, mantendo R$ 300 por saca


Foto: Marcel Oliveira

Os supermercados têm observado que o consumidor, de maneira geral, está migrando das marcas mais caras para as mais baratas de feijão. A constatação é apontada pelo Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses), segundo o qual há tempos que esta reação já vinha sendo observada em algumas regiões, mas agora é geral. 

“Com isso, mais marcas participam do mercado e dividem um bolo menor. Com um bom volume vendido ontem no interior de São Paulo, entre R$ 240 até R$ 255, fica garantido para o consumidor um preço que não vai criar alarde no momento. Isso é ótimo: quanto menos formos lembrados como vilões da inflação, melhor”, explica o Instituto.

De acordo com a entidade, presidida por Marcelo Eduardo Lüders, o feijão-preto está mantendo os valores entre R$ 280/290 nas fontes ou na divisa com Argentina. O Feijão-rajado segue com preços acima dos demais, mantendo R$ 300 por saco de 60 quilos, só ficando abaixo do vermelho grande, dos que mais se comercializam atualmente.

MERCADO FIRME

“Se a oferta já é pequena, a colheita que se inicia no estado de São Paulo foi atrapalhada por dois dias durante o final da semana passada. Mesmo no feriado, os compradores estavam buscando ofertas. A referência em São Paulo, nas lavouras, está ao redor de R$ 270 e, detalhe importante, tudo que se colhe se vende na hora, não dá tempo de levar nem para o armazém. Vamos acompanhar, como todos os dias, de perto os negócios e levaremos para você saber”, conclui o Ibrafe, entidade de maior representatividade do setor no País.

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