Feriados atrapalham milho no mercado internacional
As vendas semanais de exportação dos Estados Unidos caíram 82%
“Os futuros de milho não foram suficientes para ter um efeito pronunciado no mercado físico, uma vez que os níveis de exportação permanecem em, ou perto, altas de vários anos, uma vez que a demanda de importação da China do início do ano mantém o excedente exportável apertado”, informa a TF Agroeconômica.
Nesse cenário, as vendas semanais de exportação dos Estados Unidos caíram 82% na semana, para 797,3 mil toneladas para a safra antiga e estavam em 60.000 toneladas para a nova safra, embora os carregamentos permaneçam em robustos 2 milhões de toneladas por semana. “Isso ocorreu porque a compra baseada em licitação na Ásia também permaneceu lenta, com as investigações de importação, em vez disso, mudando para trigo de ração relativamente barato e farinha de soja”, completa a consultoria.
“As avaliações médias do mercado para milho foram misturadas no início desta semana com cargas ucranianas para maio carregando US $ 2/t para US$ 260 /t FOB HIPP, enquanto a Argentina subiu US$ 2,25/t para US$ 238/t FOB Up River, os EUA subiram US$ 2,25/t a US$ 250,50/t FOB Golf e o Brasil subiu US$ 2,25/t para US$ 273/t FOB”, indica.
O dólar reduziu o ritmo de queda nos negócios da tarde, influenciado pela piora do petróleo, que fez a divisa dos Estados Unidos passar a subir em alguns locais, como o México. “Mas o real ainda se destacou no mercado internacional, ficando entre as divisas com melhor desempenho, com os investidores animados pelo bons indicadores da economia dos Estados Unidos, hoje do setor de serviços, e ainda repercutindo a forte criação de vagas no mercado de trabalho americano em março, que levou os índices Dow Jones e S&P500 em Nova York a novos recordes históricos nesta segunda-feira", conclui.