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Ferrovia vai reduzir custos para o produtor do MT

A distância que separa MT dos centros consumidores e dos portos de exportação encarece substancialmente os custos para o produtor


A distância que separa Mato Grosso dos centros consumidores e dos portos de exportação encarece substancialmente os custos para o produtor e tira a competitividade dos produtos regionais em outros mercados. De acordo com estudos da Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT), os custos do frete em Mato Grosso variam de US$ 60 a US$ 100 por tonelada de soja transportada até aos portos exportadores (Santos-SP ou Paranaguá-PR).

“Depende da região. Se tomarmos como exemplo a região de Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá), os custos podem chegar a US$ 110”, frisa o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), Rui Ottoni Prado. Para se ter uma idéia do peso do “custo transporte”, ele cita que uma tonelada de soja, colocada no porto, vale US$ 240. “Portanto, mais de 40% da renda do produtor fica só para pagar frete”, aponta.

Para o deputado federal e presidente licenciado da Famato, Homero Pereira, o custo do transporte em Mato Grosso é o mais caro do país. “Com custos elevados perdemos competitividade e renda”, diz Homero, citando como alternativas para a infra-estrutura do transporte em Mato Grosso a conclusão da ferrovia Senador Vuolo e do asfaltamento da BR-163, ligando Cuiabá a Santarém. “Precisamos chegar com a ferrovia até às regiões produtoras e escoar a nossa produção via Santarém a partir da pavimentação da 163”.

Homero lembra que o governo federal já realizou diversos estudos e diagnósticos sobre a logística de transporte no Brasil, “mas, houve pouca ação prática e vontade política para se resolver estes gargalos”.

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