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Ferrugem na soja sobrevive ao inverno argentino

Foi em Pergamino, coração da produção agrícola argentina


Pesquisadores da Universidade Nacional do Noroeste da Província de Buenos Aires, na Argentina, relataram o primeiro registro de sobrevivência de ferrugem asiática na soja durante o inverno. A descoberta foi reportada pelos pesquisadores através da rede social Engormix.

De acordo com os autores, as consequências disso representam um novo motivo de preocupação porque até então a ferrugem só havia presença documentada no país vizinho através de esporos vindo do Noroeste argentino, do Uruguai, do Sul do Brasil ou do Paraguai.

Os pesquisadores Miguel Ángel Lavilla e Antonio Ivancovich, especialistas em fitopatologia, são os autores do estudo e estão radicado no município de Pergamino, um dos mais produtivos da província de Buenos Aires.

Em 2002, a ferrugem asiática na soja havia sido documentada pela primeira vez na província de Misiones e no ano seguinte em Corrientes. Ambas as províncias possuem fronteira com o Brasil e Misiones possui fronteira também com o Paraguai. Já na safra 2003/2004, a doença foi registrada em 10 províncias do país vizinho. No ciclo 2004/2005, chegou à província de Buenos Aires e foi registrada também em La Pampa, Entre Ríos, Jujuy, Santa Fe e Córdoba.

No município de La Plata, ao sul da capital argentina, também foi registrada ocorrência do hospedeiro da ferrugem em plantas com infecções severas. No entanto, é a primeira vez que se registra a ferrugem com sobrevivência ao inverno no caso de Pergamino. A data do registro da ocorrência foi 13 de Setembro deste ano.

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