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Fertilizante orgânico oferece benefícios à lavoura de tabaco

No encontro em Passo do Sobrado foram demonstrados os resultados de um experimento e seus benefícios na lavoura


Foto: Marcel Oliveira

Na tarde da quinta-feira, 29, um encontro realizado na propriedade de Ivo Sassen, que fica às margens da ERS-405, próximo ao centro de Passo do Sobrado, foram demonstrados os resultados de um experimento e seus benefícios em uma lavoura de tabaco, após a utilização de adubação orgânica produzida pela empresa Natumax.

Associada a um novo tipo de manejo, a adubação tem trazido resultados positivos, conforme comprovou José Ivo Sassen em sua lavoura de tabaco. “Tenho usado esse produto há cinco anos, mas neste ano, com uma nova técnica passada pela empresa, aumentou significativamente minha produção. Antes eu espalhava o fertilizante pela lavoura, e agora eu coloco ele junto ao pé de tabaco, dois ou três dias depois do plantio”, conta o fumicultor.

O encontro reuniu os representantes da empresa catarinense Natumax, o gerente comercial Vanderlei Junior Enderli, e o vendedor e representante na região Sul, Pedro Arioti. Também acompanharam a demonstração o presidente do Sindicato Rural de Venâncio Aires, Ornélio Sausen e o vice-tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Venâncio Aires, Gilmar Oliveira.

Resultados

Sassen garante que o resultado tem sido surpreendente, e que o produto além de ser orgânico, é mais barato que os tradicionais. “Já estou usando nas outras culturas também, como milho, mandioca e pastagens”, afirma o produtor rural.

Pedro Arioti explica que neste ano a empresa descobriu um sistema de manejo diferente, com mais eficiência e menos perda do produto, o qual foi passado ao produtor Ivo Sassen. “Ao invés de espalhar o produto ou colocá-lo no camalhão, o fumicultor aplica de 50 a 60 gramas na base da planta, a qual não corre o risco de queimá-lo, e será absorvido rapidamente”, ensina Arioti.

Composição orgânica

Vanderlei Junior Enderli explica que o fertilizante é produzido basicamente da cama de peru, misturado com cama de frango, e passa por 120 dias de compostagem, degradando todo o carbono que existe na cama, diferente dos fertilizantes convencionais. “O ganho ao produtor é certo, pois com o fertilizante mineral, o custo é seis vezes maior do que o nosso produto. E além disso, trata-se de um fertilizante orgânico, que não agride a natureza, nem a saúde do trabalhador, e com muito rendimento à planta”, destaca o gerente da Natumax.

Parceria com sindicatos

A empresa tem uma parceria com os sindicatos da região, os quais são um elo de ligação com o produtor e a empresa. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Venâncio Aires, Ornélio Sausen, diversos produtores já estão usando o fertilizante, mais conhecido como esterco de peru, que está sendo encomendado através do sindicato. “Eu tenho um vizinho que está usando e a produção está excelente. Neste ano, eu mesmo comprei, e coloquei no meu tabaco, e estou muito satisfeito com os resultados”, disse Sausen.

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