CI

Fiesp projeta década positiva para agronegócio

Entidade diz que reformas do governo ajudarão o setor


O Outlook Fiesp 2027 – Projeções para o Agronegócio Brasileiro é uma projeção da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo que reúne estimativas do setor de agronegócio para a próxima década em relação a produção, produtividade, área plantada, consumo interno e exportações. Segundo o Outlook, elaborado pelo Departamento de Agronegócio da Federação, o agronegócio contribuirá fortemente em 2018 para a retomada da economia.

"O desemprego deve continuar a trajetória de queda e a taxa básica de juros tende a ficar em patamar historicamente baixo. No curto prazo, o setor de alimentos estará entre os mais beneficiados pela recuperação do poder de compra da população, com impacto positivo no consumo de produtos que dependem mais do mercado interno. É o caso das proteínas animais, como as carnes e os derivados do leite, e também dos alimentos mais elaborados", aponta o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

Segundo Skaf, as reformamas implementadas pelo governo surtirão efeito no ano que vem com políticas públicas mais eficazes. "A agrícola, por exemplo, poderá iniciar sua migração para um modelo mais robusto. Com novos cortes na taxa básica de juros – e sua permanência em nível adequado –, o custo do governo para a equalização do crédito rural tenderá a cair, o que abrirá espaço para finalmente haver um seguro de renda".

Apesar disso, a Fiesp indica as margens dos produtores devem cair em função da valorização do Real em relação ao Dólar, o que já havia acontecido nas duas safras mais recentes. "Apesar do risco climático inerente ao setor, projetamos uma menor volatilidade externa nos mercados agrícolas, após uma estabilização dos preços das commodities em geral. No mercado interno, apesar do risco político devido às incertezas quanto as eleições de 2018, trabalhamos com o cenário de retomada do crescimento econômico", observa o gerente do Deagro, Antonio Carlos Costa.

Para os próximos dez anos, a produção de carne bovina deve chegar a 11,2 milhões de toneladas ou alta de 21%. Já o crescimento de produção de lácteos deve ser de 37% para 46,2%. E o crescimento de soja no período será de 27%, com um aumento de 43% das exportações.

 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.