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Fiscais da Receita Federal fazem nova reunião amanhã


Os fiscais da Receita Federal realizam amanhã (17-07) assembléia nacional para decidir se a paralisação se restringirá a três dias na semana (terça, quarta e quinta-feira) ou se trabalhos páram de uma vez. Os fiscais protestam contra a proposta do governo para a reforma da previdência. Ontem foi o primeiro dia da greve geral nas alfândegas, depois de vários dias de operação-padrão. A diretoria da União Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco) informou que entre 80% e 90% dos fiscais que atuam nas alfândegas manterão paralisadas as atividades de despacho aduaneiro durante três dias nesta semana.

"As 72 horas de paralisação provocam acúmulo de mercadorias com efeito nas exportações e importações", disse ontem a vice-presidente da Unafisco, Nory Celeste. Na segunda-feira, a Unafisco havia informado que a greve poderia estender-se por 96 horas. A greve ajudou, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no recuo de 10,7% nas exportações da segunda semana de julho em comparação à primeira semana. No período, a média diária das exportações despencou de US$ 284,8 milhões para US$ 254 milhões.

Em relação a essa queda das vendas feitas no exterior, a vice-diretora da Unafisco disse que a categoria não pode ser integralmente responsabilizada. Nory Celeste cita o fim da safra agrícola e a redução de embarques dos produtos primários como fatores que também provocaram a retração nas exportações. Com a suspensão parcial dos despachos aduaneiros, somente as operações que envolvem alimentos perecíveis e medicamentos são liberadas com regularidade.

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