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Flora Bacteriana aumenta retenção de vitaminas em aves

A incidência de problemas entéricos tem aumentado devido às restrições ao uso de antibióticos e de proteínas de origem animal em alimentos para aves


A incidência de problemas entéricos tem aumentado devido às restrições impostas no uso de antibióticos e de proteínas de origem animal em alimentos para aves. A fim de reduzir sua incidência sobre a produtividade têm sido sugeridas modificações nutricionais e mudanças no manejo.

Segundo o Gerente de Produtos Endo Power Beta, Joram Saullu, quando se fala sobre este assunto a recomendação é estimular o desenvolvimento do trato gastrointestinal (TGI) nos primeiros estágios de vida, melhorar a digestibilidade dos nutrientes da dieta e modificar as condições físico-químicas do conteúdo para conseguir um crescimento equilibrado da flora intestinal. "As pesquisas mais promissoras a curto prazo têm sugerido a utilização de enzimas e a inclusão de grão de cereal inteiro na dieta.

Outra área importante é estudar a influência do processamento das dietas e seus ingredientes e a inclusão de aditivos naturais sobre a fisiologia digestiva e o desenvolvimento da microflora. "Temos visto avanços importantes sobre este assunto já que, por meio da saúde pública, existe uma grande preocupação sobre a resistência de certas bactérias aos antibióticos", explica.

Na Europa, a tendência é não utilizar certos antibióticos como moduladores da flora bacteriana intestinal, o que tem dado como resultado quadros de enterites necróticas, que tem aumentado a cada dia e subseqüentemente dificultado o seu controle; além da síndrome de trânsito rápido e enterites sub-clínicas.

Nutricionalmente, a flora bacteriana intestinal é responsável pela retenção de energia e nitrogênio, aumenta a absorção de vitaminas e minerais, ácidos graxos e glicose. "Em frangos de corte, o TGI é o órgão que necessita de maior aporte de nutrientes e recebe entre 23% e 36% do total de energia e entre 23% e 38% de toda a proteína absorvida pelo organismo", explicou. "Quando temos uma enfermidade no TGI, então estamos afetando diretamente a eficácia e as necessidades de proteína e energia da ave. Qualquer ataque bacteriano ao TGI se acompanha de um processo inflamatório, o que provoca um alto custo de nutrientes", disse. As informações são da assessoria de imprensa da Uniquímica.

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