Levantamento da Conab indica redução de quase 252 mil hectares no país
A área cultivada de arroz no Brasil deverá cair em torno de 9%, ou o correspondente a quase 252 mil hectares, segundo divulgou a Conab, no seu último levantamento.
A área plantada está estimada em 2,569 milhões de hectares, sendo a menor da história da cultura, e a redução mais significativa dos últimos sete anos, em relação à safra anterior, conforme o gráfico abaixo.
A área cultivada de arroz no Brasil deverá cair em torno de 9%, ou o correspondente a quase 252 mil hectares, segundo divulgou a Conab, no seu último levantamento.
A área plantada está estimada em 2,569 milhões de hectares, sendo a menor da história da cultura, e a redução mais significativa dos últimos sete anos, em relação à safra anterior, conforme o gráfico abaixo.

A redução em relação ao levantamento anterior supera a 146 mil hectares, e é resultante, principalmente, da revisão das estimativas para o Rio Grande do Sul que deverá reduzir a área plantada em mais de 93 mil hectares. (plantio ainda não concluído) O estado maior produtor nacional deverá apresentar uma redução de 8% na área que será reduzida para 1,07 milhão de hectares e o levantamento projeta queda de 11,6% na produção, estimada em 7,86 milhões de toneladas.
O Rio Grande do Sul, que passa por uma estiagem sem precedentes, nestes últimos dois meses, e com o quadro climático podendo ainda se agravar, plantou, mais de 20% da área fora da melhor época recomendada para a semeadura e que boa parte destas lavouras apresenta problemas de estabelecimento e que, portanto, deverá afetar a sua produtividade.
A produção nacional é estimada em 11,927 milhões de toneladas (a menor dos últimos cinco anos), com redução de 12,4% ou quase 1,7 milhão de toneladas em relação à safra anterior.
Os baixos preços praticados, e conseqüentemente, a baixa rentabilidade da cultura; o direcionamento dos produtores para culturas mais atrativas; a elevação dos custos de produção e a capacidade hídrica limitada em algumas importantes regiões produtoras do Rio Grande do Sul desestimularam o plantio deste cereal essencial na alimentação nacional.
As informações são de Marco Aurélio Tavares – Consultor.