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França votará contra uso do glifosato

Ministro francês acredita plenamente na OMS


A França anunciou que votará contra qualquer proposta que implique uma nova autorização europeia para o uso do glifosato por mais três anos, um dos herbicidas mais usados na agricultura. O anúncio foi feito pelo ministro da Tradição Ecológica francês, Nicolás Hulot.

“Não votaremos para cinco anos”,advertiu Hulot, em uma entrevista aos canais RMC e BFMTV, em referência à intenção da Comissão Europeia de propor a todos os estados membros uma renovação do direito de comercializar o glifosato por cinco anos suplementares.

O ministro insistiu que a França votará contra qualquer prolongação que vá além dos três anos, um período que segundo ele seria o necessário para os produtores encontrarem alternativas ao produto, diz uma notícia da agência Efe. Os representantes dos países da União Europeia e do Executivo comunitário se reuniram no dia 25 de Outubro para decidir sobre a renovação, mas finalmente decidiram adiar o voto em função da divisão entre eles.

Ele ainda afirmou que se não tivesse um posicionamento firme, o glifosato teria obtido uma autorização por outros dez anos e destacou que a “França está na ponta” na intenção de proibi-lo. Consultado sobre se esse herbicida é cancerígeno, uma questão de controvérsia entre comitês científicos, respondeu que acredita muito no Centro de Pesquisas sobre O Câncer da Organização Mundial da Saúde, que catalogou o produto como cancerígeno. No mês passado, a agência Reuters denunciou que a conclusão foi uma fraude do Centro de Pesquisas e as investigações sobre o tema teríam concluído o contrário.

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