CI

Frango: economia mundial gera mudanças no mix de itens exportados

Já se registra visível mudança no mix de itens exportados da carne de frango, com preferência crescente pelo frango inteiro


Ainda que seja prematuro apontar ou mesmo sugerir o que possa vir a acontecer no decorrer deste e dos próximos meses, o comportamento das exportações de carne de frango do primeiro bimestre de 2013 apresenta nuances que já podem ser consideradas uma tendência. Em especial, porque refletem as dificuldades que continuam a afetar a economia mundial e indicam que – até mesmo na importação da carne de frango – o momento é de buscar o produto mais barato ou com menor agregação de valor.


O que se quer dizer, em suma, é que já se registra visível mudança no mix de itens exportados da carne de frango, com preferência crescente pelo frango inteiro. Não que a hegemonia dos cortes de frango (carro-chefe das exportações) esteja ameaçada: eles continuam a responder por mais da metade do volume exportado. Mas no primeiro bimestre de 2013 a participação desse item nas exportações brasileiras de carne de frango recuou mais de 4,5%, caindo de pouco mais de 54% do total no ano passado para menos de 52% no mesmo período de 2013.

Quem mais ou melhor ocupou o espaço deixado pelos cortes foi o frango inteiro, cuja participação neste ano aumentou 6,35%, passando de 36% para mais de 38%. É verdade, neste caso, que além do frango inteiro, também a carne de frango salgada teve sua participação ligeiramente aumentada. Mas isto ocorreu em detrimento dos industrializados e não altera o mix de participação dos dois itens, mantido em torno dos 10%.


A registrar que, na média dos últimos 8 anos (quase 100 meses), a participação do frango inteiro no volume global exportado mensalmente não chegou a 32% do total.



Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.